Quatorze anos após o lançamento do capítulo final da trilogia iniciada por Steven Spielberg, o mundo já nem imaginava que um novo episódio da saga dos dinossauros revividos pudesse surgir. Pois bem, exatamente aquilo pelo qual ninguém esperava, chegou não apenas com uma força nunca antes vista neste universo, como causou um barulho praticamente sem precedentes. Com o desconhecido Colin Trevorrow – que até aquele momento tinha somente um longa no currículo, a comédia independente Sem Segurança Nenhuma (2012) – Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros promoveu um acerto atrás do outro seguindo uma fórmula bastante básica: em time que está ganhando, não se mexe. Além de trazer como protagonista um astro em plena ascendência – Chris Pratt, o herói do inesperado sucesso Guardiões da Galáxia (2014), mais uma vez vivendo… Chris Pratt – o quarto filme da série é praticamente uma releitura do longa original. O tal ‘parque dos dinossauros’, até então apenas especulado e comentado, finalmente abriu suas portas e está em pleno funcionamento. O que poderia dar errado? Bem, muita coisa, e é exatamente o que se desenrola durante os mais de 120 minutos de trama. Apesar do avassalador sucesso de bilheteria – mais de US$ 1,6 bilhão ao redor do mundo, na época o terceiro maior resultado de todos os tempos – muitos são os motivos que explicam essa medalha de bronze: uma mocinha insuportável (para que aqueles saltos altos?), duas crianças sem a menor empatia, desperdício de nomes fortes no elenco (Irrfan Khan, Omar Sy, Jake Johnson, Judy Greer) e um enredo que não ousa um milímetro adiante do programado. É bacana e foi uma interessante sessão de nostalgia, além de ter servido como porta de entrada para toda uma nova geração. Mas, obviamente, não mais que isso.
:: Média 6.5 ::
:: Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani ::
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