04 – Missão: Impossível – Protocolo Fantasma (2011)

Publicado por
Robledo Milani

A partir do quarto episódio da série, o nível de excelência atingido pela franquia Missão: Impossível foi tão alto que fez dela uma das melhores da Hollywood atual. É impressionante: cada longa lançado não apenas mantém o nível do anterior, como também o supera, atendendo às expectativas levantadas com competência e cumprindo a risca o lema pregado em seu título: o impossível, aqui, só pode ser assim considerado até que alguém se disponha a concretizá-lo. Alguém, no caso, é ninguém menos do que o astro Tom Cruise, que encontrou em Ethan Hunt o personagem dos seus sonhos. Protocolo Fantasma foi o trabalho de estreia do diretor Brad Bird no cinema live-action – até então, ele só havia feito animações, e com elas já tendo ganho dois Oscars, por Os Incríveis (2004) e por Ratatouille (2007). Este foi o filme, também, que melhor trabalhou o formato que se tornou clássico: o protagonista sendo tratado como um pária, tendo de provar o seu valor e a sua honestidade a todo o instante para voltar a cair nas graças do seu próprio governo. Com mais de 93% de aprovação no Rotten Tomatoes e quase US$ 700 milhões arrecadados nas bilheterias de todo o mundo, este não apenas é – ao menos até hoje – o capítulo mais bem-sucedido junto ao público, como também o que obteve o melhor desempenho crítico de toda a saga. Este foi o filme também responsável por consagrar o personagem de Benji (Simon Pegg), que havia feito apenas uma pequena participação no longa anterior, e aqui finalmente se tornou um agente de campo. E como esquecer do Kremlin sob um ataque terrorista ou de Hunt dependurado do lado de fora de um arranha-céu em Dubai? Sequências de tirar o fôlego, como essas, fizeram desse um dos momentos mais aplaudidos de toda a série.
:: Média 7,5 ::

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.