Quatro anos após a primeira aventura solo do personagem, Hugh Jackman decidiu dar mais uma chance ao baixinho invocado que lhe conferiu fama e fortuna. No entanto, trocou o diretor – no lugar do sul-africano Gavin Hood entrou o norte-americano James Mangold – e mudou-se o cenário, saindo do Canadá natal para um Japão repleto de segredos e mistérios. Desta vez, Wolverine estava, de fato, sozinho, sem a participação de algum dos seus antigos colegas. Baseado em uma história clássica dos quadrinhos, este filme mostrou um herói mais violento e com maiores responsabilidades, mas ainda faltava alguma coisa. Talvez tanta mudança tenha sido radical demais para seus admiradores, que demoraram para entrar no clima proposto pelo astro. As poucas conexões com os demais X-Men também foram um problema apontado, e reciclar fórmulas já conhecidas – a vilã é um repeteco da Lady Letal de X-Men 2 (2003) – também não atenuou a situação. Ou seja, foi melhor que a experiência anterior, mas ainda estava aquém do esperado.
:: Média 5,3 ::
:: Confira a crítica de Matheus Bonez ::