Com Bryan Singer fora de cena, a trilogia original encerrada e o Wolverine de Hugh Jackman em banho-maria, havia apenas duas opções aos heróis mutantes da Marvel: abandono ou recomeço. E como em Hollywood não se matam galinhas que ainda geram ovos, venceu a segunda opção. Investiu-se em novos talentos – James McAvoy, Jennifer Lawrence, Michael Fassbender – e num vilão de peso (o sempre confiável Kevin Bacon) para voltar às origens não de um personagem em particular, mas do grupo como um todo, dando um enfoque todo especial ao surgimento do Professor Xavier e – surpresa! – sua meia-irmã, e impetuosa Mística. O diretor inglês Matthew Vaughn – recém-saído do excepcional Kick-Ass: Quebrando Tudo (2010) – entrega um filme que, ao mesmo tempo, consegue ser respeitoso com tudo que havia sido feito antes e, ainda assim, independente em suas escolhas e atitudes. Pode não ser 100% fiel ao que se conhecia sobre cada um desses heróis e vilões, mas aqui, mais importante do que foi feito, é como foi feito. E, como poucas vezes antes, o fim justificou todos os meios empregados.
:: Média 8,4 ::
:: Confira a crítica de Robledo Milani ::
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