20180524 x men 3 o confronto final papo de cinema

Mais uma vez, a culpa foi de Bryan Singer. Desta vez, no entanto, não foi por fazer demais – e, sim, de menos. Ao trocar os mutantes da Marvel pelo azulão da DC, ele deixou o último – e mais aguardado – capítulo da trilogia original nas mãos do exagerado e “epilético” Brett Ratner, que até entrega um filme cheio de tensão e com bastante adrenalina, porém raso em complexidade e motivações. Heróis e vilões estão mais misturados do que nunca, uma cura para a causa mutante é anunciada e até os mais convictos se veem questionando o próprio futuro. Havia muito a ser discutido, porém reduziu-se tudo a uma aventura genérica, eficiente enquanto se assiste, mas que pouco repercute após seu término. Vale para ver a Fênix (Famke Janssen) no total domínio (ou seria descontrole?) dos seus poderes, além de conferir como o velho Magneto (Ian McKellen) era muito mais hábil do que se poderia imaginar. Felizmente, o “final” ficou apenas no título, ainda que uma reciclagem geral tenha sido providenciada logo em seguida.
:: Média 5,8 ::

:: Confira a crítica de Robledo Milani ::

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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