20180524 x men apocalipse papo de cinema

Após dirigir os dois primeiros filmes da série, Bryan Singer abandonou os super-heróis mutantes para realizar um antigo sonho – capitanear a nova aventura do Homem de Aço. O resultado foi Superman: O Retorno (2006), um fracasso de público e crítica tão grande que o obrigou a retornar aos antigos personagens. E depois de fazer a alegria dos fãs com X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014), ele tinha tudo para continuar em alta ao trazer como ameaça um vilão aparentemente imbatível, o destruidor de mundos Apocalipse. Esta, no entanto, foi sua primeira experiência trabalhando exclusivamente com os intérpretes da ‘nova geração’ – o próprio Hugh Jackman faz só uma rápida aparição, enquanto os demais do elenco antigo nem dão as caras. Isso gerou problemas de continuidade, um enfraquecimento do antagonista e uma tentativa de união entre bandidos e mocinhos que qualquer espectador mais atento sabia de antemão que não iria durar muito tempo. E com a expectativa em alta, o que se viu foi, no mínimo, anticlimático.
:: Média 5,7 ::

:: Confira a crítica de Robledo Milani ::

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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