Gareth Edwards, o elogiado cineasta do reboot norte-americano de Godzilla (2014), foi o escolhido pela LucasFilm para assumir o comando deste novo momento da saga. Agora, em vez de apenas investirem nos episódios da trama central de Star Wars, seria possível acompanhar histórias paralelas, fazendo bom uso de personagens e cenários marginais. A primeira dessas tramas é originária do texto de abertura do longa-metragem original, lançado em 1977, e que hoje carrega o título quilométrico Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança. Para quem não lembra: “É um período de guerra civil. Espaçonaves rebeldes, atacando de uma base secreta, venceram sua primeira batalha contra o maligno império do mal. Durante o confronto, espiões rebeldes conseguiram roubar os planos secretos da arma mais poderosa do Império, a Estrela da Morte, uma estação espacial armada com poder de fogo para destruir um planeta inteiro. Perseguida pelos agentes do Império, a princesa Leia corre para casa em sua nave, em posse dos planos roubados que podem salvar seu povo e restaurar a paz na galáxia”. Podem chamar de spoiler, mas é exatamente isso que assistimos durante o filme. Um spoiler que foi liberado há 40 anos, numa galáxia não tão distante assim. Felicity Jones, como a rebelde Jyn Erso, talvez não tenha o mesmo carisma de outras protagonistas femininas de Star Wars, mas parte da culpa parece ter sido da pós-produção. Retiraram muito da rebeldia da personagem na montagem, na esperança de fazer um filme mais palatável. Se perdemos uma heroína mais rebelde, ao menos ganhamos um time multicultural, o grande acerto da produção. Com bons efeitos visuais e trama bem amarrada, fazendo um belo e verdadeiro filme de guerra, a produção comandada por Gareth Edwards dá um ótimo pontapé inicial para as tramas derivadas deste universo intergaláctico.
:: Média: 7,4 ::
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