20190318 homem formiga e a vespa papo de cinema

Parte de uma espécie de segundo time dos Vingadores, Scott Lang (Paul Rudd), o Homem-Formiga, ganhou uma intrépida companheira no seu segundo longa-metragem. Homem-Formiga e a Vespa mostra a primeira aventura em que efetivamente Hope (Evangeline Lilly), empenhada em ajudar o pai, Hank (Michael Douglas), a localizar a mãe em estado subatômico, assume o manto da Vespa, se tornando uma figura essencial para a vitória contra Sonny (Walton Goggins). Dirigido pelo mesmo Peyton Reed que, anteriormente, havia encontrado um tom entre o drama e humor para o personagem, essa produção arrecadou quase US$ 623 milhões ao redor do globo, sendo considerada um sucesso satisfatório, claro, longe dos mais de US$ 2 bilhões estrondosos de Vingadores: Guerra Infinita (2018), mas ainda assim bem-sucedido comercialmente. Em Homem-Formiga e a Vespa a relação entre pais e filhos funciona como substrato emocional da ação. Um dos protagonistas precisa lidar com as consequências de suas escolhas, inclusive enquanto pai, e a outra deseja fervorosamente encontrar a mãe perdida num mundo misterioso há várias décadas. Pode não ser um dos filmes mais celebrados do Universo Cinematográfico Marvel, mas tem personalidade suficiente para pleitear uma honrosa posição intermediária no nosso ranking.
:: Média 6,7 ::

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.