23 – Thor (2011)

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Robledo Milani

O Universo Cinematográfico Marvel estava recém-começando. E após uma introdução de grande impacto do Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) – que ganhou dois filmes logo de partida, um em 2008 e o segundo em 2010 – e uma releitura problemática do gigante esmeralda Hulk, agora com Edward Norton como protagonista – que, futuramente, acabaria substituído por Mark Ruffalo –, estava na hora de investir em dois novos nomes que tinham seus fãs, mas ainda não haviam testado suas forças na tela grande. E se o Capitão América ganhou uma história de origem à moda antiga, foi o Deus do Trovão que representou o maior desafio. Isso porque sua trama se passa a maior parte em um outro planeta, com seres mágicos e costumes muito distintos dos nossos. Foi, portanto, o filme mais fantasioso do estúdio até aquele momento, e suas conexões com a Terra, como a presença da pesquisadora Jane Foster (vivida por uma pouco motivada Natalie Portman), terminaram por soar até um pouco forçadas. Como resultado, o quarto longa do UCM é uma das mais baixas bilheterias da franquia – faturou menos do que Homem-Formiga (2015), por exemplo – ainda que tenha cumprido sem grandes ressalvas o que dele se esperava.
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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.

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