Era 2013. Um ano antes, a Marvel entregara Os Vingadores (2012) com um toque acima da média, consolidando de vez o peso do estúdio nas bilheterias e seu Universo Compartilhado. Se antes havia dúvidas quanto ao sucesso dos super-heróis mais “desconhecidos” do grande público, este foi o divisor de águas. Os problemas começariam depois, ainda que o hype da época não deixasse enxergamos tanto. Após uma leve decepção com Homem de Ferro 3 (2013), parecia que o segundo título solo de Thor seria um brado retumbante. E até que ele começa muito bem. Não à toa, minha crítica na época foi com uma nota alta. Será que tinham entendido que o bom mesmo de Thor é sua passagem em Asgard? Por isso o filme se detém tanto tempo lá, sua melhor parte, com direito a um belo e emocionante funeral viking. Porém, quando a ação é de volta à Midgard, ou melhor, à Terra… a coisa muda totalmente de figura. Humor fora de hora, ação truncada, um vilão que não diz a que veio (pobre elfo negro Malekith), uma solução simplista demais. Defeitos não faltam. Diverte? Sim, com certeza. Mas não dá pra desviar o olhar de erros fundamentais após a revisitada. Não à toa foi parar lá embaixo no nosso ranking.
:: Média 5,6 ::