Eis que chegou, finalmente, ao Universo Cinematográfico Marvel aquela que poderá salvar o dia, a super-heroína que, certamente, será uma peça-chave para a plena continuidade das peripécias dos Vingadores (seja com que formação for). Carol Denvers (Brie Larson) é uma guerreira supostamente alienígena, mas que guarda no recôndito da memória um passado humano. Apesar do ataque virtual de trolls que intentaram colocar previamente um balde de água fria no sucesso comercial do longa-metragem – grande parte desses espectadores é formada por quem não gostou dos comentários da atriz quanto à necessidade de maior representatividade feminina nos filmes baseados em HQs -, por enquanto o êxito está garantido, vide as semanas seguidas liderando as bilheterias norte-americanas e o excelente desempenho em outras praças. Mas, Capitã Marvel, apesar das ressalvas de alguns especialistas e de uma parcela do público, chega num momento importante de afirmação. Se trata do primeiro longa-metragem da Marvel protagonizado por uma super-heroína, fato ainda mais significativo por tratar de uma figura de poder praticamente inigualável dentro do UCM. De quebra, o longa ainda traz coisas relevantes, como o então novato agente Nick Fury (Samuel L. Jackson) se dando conta das ameaças que podem vir de outros planetas e dimensões, e uma trama que se comunica, mesmo levemente, com a realidade, ao abordar raças oprimidas que sofrem nas mãos de supremacistas. Não à toa o filme já figura no nosso ranking muito bem colocado, dentro do honroso Top 10.
:: Média 7,2 ::
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