Um dos maiores lançamentos da história, motivo de controvérsia pela ocupação de cerca de 90% das salas de cinema do Brasil, Vingadores: Ultimato (2019) é um longa-metragem hiperbólico que abarca praticamente todos os personagens essenciais que foram desenvolvidos desde o começo do Universo Cinematográfico Marvel. Os super-heróis derrotados não veem esperança no horizonte após Thanos (Josh Brolin), com um estalar de dedos, ter dizimado metade da vida do universo. Todavia, há sempre uma saída quando algumas das figuras mais poderosas e brilhantes do universo estão reunidas em torno de um propósito. E Vingadores: Ultimato tem um pouco de tudo, bem ao gosto dos fãs que se acostumaram a acompanhar as aventuras cinematográficas dos personagens saídos diretamente dos quadrinhos. A revisita a momentos emblemáticos de filmes anteriores está lá; o sacrifício como encerramento da trajetória de sujeitos atrelados à noção de um heroísmo acima de qualquer coisa também. Mulheres fazendo frente à ameaça do titã, antigos desafetos lutando juntos por um bem maior, emoção, diversos momentos propícios ao choro e uma vontade evidente de presentear os admiradores da Marvel com piscadelas especiais. Vingadores: Ultimato pode não ser o melhor filme do Universo Cinematográfico Marvel, deixar à mostra “barrigas” responsáveis por um marasmo em alguns momentos, mas é preciso reconhecer a capacidade dos diretores Anthony e Joe Russo de propiciar um espetáculo tão grandioso tecnicamente quanto bonito emocionalmente. Não à toa o filme já estreou no nosso concorrido top 10 dos filmes da Marvel.
:: Média 7,6 ::
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