Na disputa sobre quem sairia na frente ao apresentar a primeira mulher estrelando um filme de super-herói, a DC tomou a dianteira com Mulher-Maravilha (2017), que conquistou grande sucesso de bilheteria. No caso do Universo Cinematográfico Marvel, Scarlett Johansson desempenhou este papel como Natasha Romanoff, a Viúva Negra (2021). O longa-metragem poderia ter estreado em 2020, mas devido à pandemia de Covid-19, foi adiado até o primeiro semestre do ano seguinte, ganhando um raro lançamento simultâneo nas salas de cinema e em streaming, via Disney+. Os números justificaram a empreitada incomum: o filme quebrou recordes da pandemia e obteve expressivos US$ 379 milhões em salas de cinema, o que não inclui o faturamento na plataforma online (tendo representado 40% do faturamento no fim de semana de estreia). Na trama, Natasha se vê confrontada a antigos desafetos dentro de um mundo em colapso. A maioria dos críticos considerou a aventura solo um tanto morna, mas ao menos introduziu Florence Pugh e Rachel Weisz ao universo de super-heróis, além de levantar as bandeiras de sororidade, valores familiares e igualdade de gêneros. O filme marcou a despedida de Scarlett Johansson do extenso contrato que havia assinado com a Marvel. Ela chegou a processar a Disney pelo lançamento em streaming, que não estava previsto em contrato, nem garantia ganhos suplementares à atriz. Depois de um desconforto dos dois lados, o imbróglio legal foi resolvido com um acordo judicial.
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