James Wan não era, a priori, uma opção óbvia para conduzir o filme solo do super-herói mais aquático do Universo Estendido da DC Comics no cinema. Acostumado a longas-metragens de horror com baixo orçamento e faturamento altíssimo, ele, contudo, está na crista da onda com os produtores hollywoodianos – cujos olhinhos brilham diante de alguém com excepcional relação custo/benefício – e, até onde se sabe, teve liberdade para oferecer sua visão bastante particular do personagem vivido novamente por Jason Momoa. Com estrelas do peso de Nicole Kidman, Patrick Wilson e nomes em franca ascensão, como Amber Heard, o cineasta criou algo mais próximo da fantasia. Wan chegou a dizer em entrevistas que não considera Aquaman um filme de super-herói, mas algo filiado ao âmbito da fantasia cinematográfica. Segundo dados não confirmados pelo estúdio, o longa-metragem custou a bagatela de US$ 160 milhões. E a arrecadação prévia não deixou a desejar, pois, antes mesmo de estrear no mercado norte-americano, a produção já batia a casa dos US$ 250 milhões de renda. Portanto, provavelmente estamos diante de um êxito de bilheteria. A crítica especializada ficou dividida, com uns adorando o clima meio kitsch, enquanto outros não pouparam objeções. Na avaliação do nosso corpo crítico, ele ficou no quinto lugar dentro do Universo Estendido da DC.
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