MEDALHA DE OURO! Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban é, disparado, um dos melhores filmes do Wizarding World. O melhor, pronto. Depois da condução correta de Chris Columbus nos dois longas-metragens predecessores, o mexicano Alfonso Cuarón foi contratado para encabeçar a adaptação daquele que muitos fãs consideram, também, o melhor dos livros. Não deu outra, um sucesso estrondoso, não apenas de público – o filme arrecadou cerca de US$ 796 milhões mundialmente –, mas também de crítica. Cuarón foi ousado, chegando a mexer nos cenários para deixa-los mais próximos das concepções originais. Exemplo disso, o terreno em que fica a cabana de Hagrid (Robbie Coltrane), visivelmente diferente das concepções anteriores. A trama mostra o pânico causado pela fuga do temível Sirius Black (Gary Oldman) de Azkaban, considerada até então como uma prisão à prova de evasões . Para proteger Hogwarts, os bizarros Dementadores, seres que sugam a energia vital das pessoas, são enviados. Todavia, grande parte do passado de Harry (Daniel Radcliffe) vem à tona quando Sirius revela ser seu padrinho e uma conspiração é desvendada. Ótimas cenas de ação, passagens emocionantes e a proximidade da guerra entre os bruxos são elementos que fazem desse, realmente, o mais intenso e empolgante filme da saga do bruxinho dominante do cinema recente. Um dono mais que digno da nossa medalha de ouro. Indicado ao Oscar de Melhor Trilha Sonora Original e Melhores Efeitos Visuais. Em tempo: é o primeiro filme de Michael Gambon como Alvo Dumbledore, substituto de Richard Harris, que morreu em 2002.
:: Média 8,8 ::