Medalha de prata! O cineasta David Yates se consolidou totalmente no Wizarding World, e no apreço dos executivos do estúdio, ao oferecer um espetáculo grandioso e vibrante em Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1, primeira parte do encerramento da franquia. Quem leu os livros sabe que, especialmente a partir do quinto exemplar, a prosa de J. K. Rowling, a despeito dos ótimos rumos da história, acabou perdendo fôlego. Páginas e páginas são gastas para descrever momentos intermediários e nem sempre a jornada é eletrizante como fora até o quarto volume. Dividir o último livro parece realmente ter sido uma jogada principalmente comercial, afinal de contas, porque ganhar rios de dinheiro uma vez, se o estúdio poderia criar um final ainda mais apoteótico e rentável? Contudo, Yates conseguiu a proeza de fazer uma primeira parte que certamente figura entre os melhores da cinessérie. A arrecadação de mais de US$ 960 milhões mostrou que o público aderiu em peso. O enredo é marcado pela remoção de Harry (Daniel Radcliffe) da casa dos tios para um lugar supostamente seguro no seu aniversário de 17 anos. Aquele Que Não Deve Ser Nomeado e seus Comensais da Morte estão à espreita para atacar. Caçados pelo Ministério da Magia controlado por um dos bandidos, Harry e seus amigos precisam se esconder, na medida em que traçam um plano para destruir as horcruxes. Emoção, adrenalina e potencial para lágrimas neste exemplar bem-sucedido como poucos da saga, o que lhe garantiu a nossa medalha de prata. Indicado ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais e Melhor Direção de Arte.
:: Média 8,6 ::
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