Medalha de bronze! Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 começa no equivalente ao capítulo 25 do livro derradeiro da saga Harry Potter. Detém o título impressionante de ser o único exemplar cinematográfico baseado nas aventuras do bruxinho a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão nas bilheterias. Filas e mais filas de gente que intentava se despedir dos personagens que cresceram com muitos. A linha central da trama é a busca de Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) pelas horcruxes que podem derrotar Lord Voldemort (Ralph Fiennes). David Yates, novamente diretor, constrói um filme maduro, distante da pegada infantojuvenil dos primeiros exemplares, em que o protagonista precisa lidar com eventos absolutamente definitivos. É difícil segurar o fôlego em diversos momentos, como na incrível Batalha de Hogwarts, com o vilão manejando a chamada Varinha das Varinhas (que não o obedece completamente, o que explica completamente o fato de Snape, vivido por Alan Rickman, ter matado Dumbledore, interpretado por Michael Gambon). E o que dizer de Harry sendo alvejado por uma mortal Avada Kedavra? Nagini reaparece com uma importância vital, bem como o até então pacato Neville Longbottom (Matthew Lewis), que cumpre um destino insuspeito. A disputa entre o bem e o mal atinge seu ápice neste longa-metragem que faz jus à expectativa, pois consegue aliar ação e dramaticidade como poucos da franquia. Um encerramento excelente, em suma, que foi Indicado ao Oscar de Melhor Maquiagem, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Direção de Arte.
:: Média 8,5 ::
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