Dirigido por David Yates, Harry Potter e o Enigma do Príncipe arrecadou cerca de US$ 935 milhões nas bilheterias. Visualmente, o tom soturno do longa-metragem anterior é mantido, na verdade ampliado, afinal de contas a ameaça Daquele Que Não Deve Ser Nomeado crescem como uma sombra nefasta sobre Hogwarts e o mundo dos bruxos. Harry (Daniel Radcliffe) suspeita que o perigo esteja dentro da própria escola. Dumbledore (Michael Gambon) coloca no estratégico cargo de professor de Poções o seu amigo Horácio Slughorn (Jim Broadbent), uma vez que Snape (Alan Rickman) consegue finalmente a tão almejada docência de Defesa Contra as Artes das Trevas. Em meio a esse turbilhão de acontecimentos, o protagonista vê sua vida amorosa enfrentar alguns dilemas. Uma rápida procura no Google ou no YouTube são suficientes para demonstrar uma divisão clara de opiniões sobre o filme. De um lado, os que o apreciam como bom exemplar de transição, com ocasiões menos marcantes que em boa parte dos demais, porém, ainda assim, um digno integrante da franquia. De outro, os que o consideram um dos piores da cinessérie, exatamente pela lenga-lenga amorosa que, verdade seja dita, está bem posta nos intervalos das investidas trovejantes de Voldemort (Ralph Fiennes) e seus asseclas, inclusive, contra os “trouxas”. Draco Malfoy (Tom Felton) sendo instrumento do mal também é um dos pontos altos do enredo bem conduzido por Yates. Indicado ao Oscar de Melhor Fotografia.
:: Média 7 ::