Entre 1993 e 2001, a saga Jurassic Park se consolidou como uma das maiores da história do cinema. Idealizada por Steven Spielberg, a franquia baseada no livro O Parque dos Dinossauros, de Michael Crichton, teve derivados nos quadrinhos e nos videogames. Estampou cadernos, mochilas, camisetas e afins. A partir dos anos 2000, houve uma certa ressaca da poderosa série de filmes. Após um hiato de quase 15 anos, os seres pré-históricos voltaram.
Em 2015, foi lançado Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, de Colin Trevorrow, que ignora eventos de O Mundo Perdido: Jurassic Park (1997) e de Jurassic Park III (2001), colocando-se, assim, como uma espécie de continuação direta do primeiro longa. O US$ 1,6 bilhão da sua arrecadação garantiu o sinal verde à produção de Jurassic World: Reino Ameaçado (2018), outro êxito de bilheteria. Por último, Jurassic World: Domínio (2022) fechou a segunda trilogia, reacendendo a controvérsia. Afinal, a má recepção da crítica, ainda que seguida por uma impressionante bilheteria, levantou a dúvida: não estaria na hora de mais uma parada? Nos próximos anos, o que será que vem por aí? Fato é que os dinossauros estão mais vivo que nunca – pelo menos nas telas do cinema.
Jurassic World: Domínio
Jurassic World Dominion, EUA, 2018
Aventura/Ação, 128 minutos
De Colin Trevorrow
Com Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Jeff Goldblum, Laura Dern, Sam Neill, DeWanda Wise, Campbell Scott, Omar Sy, Justice Smith
Sinopse: Os dinossauros passaram a viver em meio aos humanos depois da destruição da Isla Nublar. Mas, essa convivência nem sempre é amistosa e o frágil equilíbrio na interação das espécies coloca em xeque o futuro da vida na Terra.
Orçamento: US$ 165 milhões
Nota IMDb: 6/10
Nota Metacritic: 37/10
Nota Rotten Tomatoes: 34%
Nota Papo de Cinema: 3/10
O que nós achamos: “Se tirassem todos os enormes lagartos de cena, o desenrolar dos acontecimentos seria praticamente o mesmo“. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Jurassic World: Reino Ameaçado
Jurassic World: Fallen Kingdom, EUA, 2022
Aventura/Ação, 146 minutos
De J.A. Bayona
Com Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Jeff Goldblum, Toby Jones, James Cromwell, Geraldine Chaplin, Rafe Spall
Sinopse: A ilha que abrigava o Jurassic Park foi abandonada pelos humanos, e agora se encontra repleta de criaturas pré-históricas. No entanto, a erupção de um vulcão no local é eminente. Enquanto paleontólogos e o governo debatem sobre o possível esquecimento dos animais no antigo parque, Owen e Claire estão novamente em perigo.
Orçamento: US$ 170 milhões
Bilheteria mundial: US$ 1,3 bilhão
Nota IMDb: 6,6/10
Nota Metacritic: 51/10
Nota Rotten Tomatoes: 51%
Nota Papo de Cinema: 6/10
O que nós achamos: “Dá um passo adiante, deixando definitivamente de lado o conceito “parque” para se fixar de vez nas possibilidades abertas pela expressão “mundo”, agora acrescida ao título de forma lógica e compreensível”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
Jurassic World, EUA, 2015
Aventura/Ação, 124 minutos
De Colin Trevorrow
Com Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Irrfan Khan, Vincent D’Onofrio, Ty Simpkins, Nick Robinson, Jake Johnson, Omar Sy, BD Wong, Judy Greer, Lauren Lapkus, Brian Tee, Katie McGrath, Andy Buckley, Eric Edelstein, Courtney James Clark, Colby Boothman-Shepard, Jimmy Fallon, James DuMont
Sinopse: Agora a Ilha Nublar tem um parque de diversões aberto ao público, mostrando dinossauros vivos, tal como John Hammond imaginou. Depois de 10 anos em funcionamento, o empreendimento começa a perder audiência e para poder se recuperar, um dinossauro geneticamente modificado é criado como atração. O problema é que esse animal é bem mais difícil de ser controlado e pode colocar a vida de muitas pessoas em risco.
Orçamento: US$ 150 milhões
Bilheteria mundial: US$ 1.670 bilhão
Premiações: Venceu o Hollywood Film Awards de Melhores Efeitos Visuais do Ano
Nota IMDb: 7,1/10
Nota Metacritic: 59/100
Nota Rotten Tomatoes: 71%
Nota Papo de Cinema: 6/10
O que nós achamos: “As mais de duas décadas que separam esse do longa original foram suficientes para se pensar em uma narrativa surpreendente e que consiga fugir do lugar-comum do gênero? Infelizmente, a resposta é tão óbvia quanto a certeza de que mais do mesmo é tudo o que Hollywood parece ter a oferecer nos dias de hoje.”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
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