Talvez você não saiba, mas o hoje milionário Channing Tatum começou sua carreira como stripper em clubes para mulheres. Muito antes do romance Querido John (2010), da comédia Anjos da Lei (2012) ou do drama Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo (2014), o ator remexeu seu tanquinho em bares e casas noturnas na Flórida, nos EUA, para sustentar seu sonho de se tornar um astro. Em 2010, num momento mais estável da carreira, o artista revelou em entrevista a um jornal australiano que gostaria de fazer um filme sobre suas experiências na antiga profissão, e que o novato Reid Carolin já estava desenvolvendo um roteiro dessa ideia. Na mesma época, enquanto filmava À Toda Prova (2011), dirigido por Steven Soderbergh, Channing apresentou a iniciativa ao diretor. O cineasta vencedor do Oscar aceitou a empreitada e pouco acrescentou ao argumento original de Carolin. Distribuído pela Warner Bros, Magic Mike foi lançado em 2012, trazendo uma nova perspectiva sobre os profissionais da dança para entretenimento adulto.
A aposta recebeu críticas relativamente positivas e gerou uma bilheteria internacional de mais de vinte vezes (!) o seu orçamento original, de modestos US$ 7 milhões. Inclusive, chegou a se destacar em prêmios renomados da indústria norte-americana, como o Independent Spirit e o Critics Choice. Três anos depois, a continuação Magic Mike XXL (2015) também rendeu bons números aos cofres do estúdio que investiu na aposta, mas sem o mesmo abraço do público e da mídia especializada. Uma nova produção só chegou em 2023, com Magic Mike: A Última Dança, ostentando novos personagens dispostos a reviver o deleite dos fãs. E no futuro? Quantas vezes ainda veremos Mike e suas peripécias e manobras de sedução mundo afora? Enquanto aguardamos, que tal conferir críticas, curiosidades e muito mais sobre todas essas investidas? Siga o fio!
Magic Mike’s Last Dance, EUA, 2023
Drama/Comédia/Dança, 110 minutos
De Steven Soderbergh
Com Channing Tatum, Salma Hayek
Sinopse: Trabalhando como barman na Flórida, nos Estados Unidos, Mike Lane conhece uma ricaça que tem ciência de seu passado. Ela o incentiva a voltar aos palcos e a treinar um novo grupo de strippers na Inglaterra.
Nota do Papo de Cinema: 3/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 3,7/10
Nota do IMDb: 5,3/10
Nota do Rotten Tomatoes: 49%
Nota do Metacritic: 52/100
Orçamento: US$ 40 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 56,8 milhões
O que nós achamos: “Nem mesmo passar o bastão para uma nova geração os envolvidos se mostram dispostos”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Magic Mike XXL, EUA, 2015
Drama/Comédia/Dança, 115 minutos
De Gregory Jacobs
Com Channing Tatum, Joe Manganiello, Matt Bomer, Elizabeth Banks, Donald Glover, Jada Pinkett Smith
Sinopse: Mike está há algum tempo fora dos palcos. Agora, se reúne novamente com antigos colegas, como Richie e Ken, em uma “road trip”. O destino deles é Myrtle Beach, em Miami, onde o grupo pretende fazer uma grande turnê de despedida.
Nota do Papo de Cinema: 4/10
Nota do IMDb: 5,6/10
Nota do Rotten Tomatoes: 65%
Nota do Metacritic: 60/100
Orçamento: US$ 14,8 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 117,8 milhões
O que nós achamos: “É um clube de mulheres para uma geração McDonalds – a estética até atrai, mas no final das contas não tem gosto de nada”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Magic Mike, EUA, 2012
Drama/Comédia/Dança, 110 minutos
De Steven Soderbergh
Com Channing Tatum, Matthew McConaughey, Olivia Munn, Alex Pettyfer, Joe Manganiello, Matt Bomer
Sinopse: Experiente na arte do striptease, Mike tenta ensinar a um novato todas as manhas para seduzir as mulheres no palco. Todavia, as coisas se complicam quanto o veterano se interessa pela mãe de seu pupilo.
Nota do Papo de Cinema: 5/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 5,5/10
Nota do IMDb: 6,1/10
Nota do Rotten Tomatoes: 78%
Nota do Metacritic: 72/100
Premiações: indicado a Melhor Ator Coadjuvante (Matthew McConaughey) no Critics Choice Awards 2013
Orçamento: US$ 7 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 167,2 milhões
O que nós achamos: “Se você é da turma de garotas e garotos que quer apenas ver corpos sarados nas telas, pode ter certeza que vai sair feliz do cinema”. Confira na íntegra a crítica de Matheus Bonez
