Personagem criado pela escritora norte-americana Patricia Highsmith, Tom Ripley protagonizou diversos livros, filmes e até recentemente uma bem-sucedida minissérie para o streaming. Considerado por muitos como uma figura fictícia icônica, ele surgiu em O Talentoso Ripley, primeiro livro da série que virou best-seller, publicado em 1955, focado nas aventuras desse sociopata que vive de aplicar pequenos golpes. Contratado por um ricaço para resgatar o seu herdeiro fanfarrão da Europa, o protagonista aceita a missão de convencer o jovem a voltar aos Estados Unidos, mas acaba se metendo num turbilhão que envolve crimes e contravenções ao se afeiçoar pelo estilo de vida burguês do “amigo”.
Nos cinemas e no streaming, Ripley já foi interpretado por grandes nomes, tais como Alain Delon, Dennis Hopper, Matt Damon, Barry Pepper, John Malkovich e Andrew Scott. Neste especial, listamos as principais informações sobre os filmes e a minissérie que levaram às telinhas e telonas as diversas aventuras oriundas da criatividade de Patricia Highsmith. Confira este artigo com críticas, números, informações sobre premiações e muito mais.
Ripley, EUA, 2023
Drama/Policial/Suspense, 50 minutos (em média, por episódio)
De Steven Zaillian
Com Andrew Scott, Dakota Fanning, Johnny Flynn, Margherita Buy
Sinopse: Tom Ripley é enviado ao sul da Itália para convencer Richard Greenleaf, um jovem playboy, a voltar para os Estados Unidos. Ao chegar lá, no entanto, se encanta com o estilo de vida do rapaz, e percebe que, se não pode se juntar ao herdeiro nesta existência de muitos prazeres e poucas obrigações, só há uma coisa a ser feita: matá-lo e assumir sua identidade.
Nota do Papo de Cinema: 5/10
Nota do IMDb: 82%
Nota do Metacritic: 75%
Nota do Rotten Tomatoes: 85%
O que nós achamos: “Tem o mérito de manter vivo uma criatura absolutamente hipnotizante, e a classe e elegância vista por aqui é algo que ele pela vida toda irá almejar, sem nunca, no entanto, se dar por satisfeito”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Ripley’s Game, Reino Unido/Itália/EUA, 2002
Drama/Policial/Suspense, 110 minutos
De Liliana Cavani
Com John Malkovich, Ray Winstone, Dougray Scott, Lena Headey
Sinopse: Pressionado pela necessidade, um homem moribundo é persuadido a assassinar um dos chefões do crime organizado europeu.
Nota do IMDb: 66%
Nota do Rotten Tomatoes: 92%
Premiações: Prêmio da Academia de Filmes de Ficção Científica, Fantasia e Horror dos EUA 2005 (indicado a Melhor Lançamento em DVD);
Orçamento: US$ 30 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 6.2 milhões
Ripley Under Ground, Alemanha/França/Reino Unido, 2005
Drama/Policial/Suspense, 101 minutos
De Roger Spottiswoode
Com Barry Pepper, Tom Wilkinson, Willem Dafoe, Jacinda Barrett
Sinopse: Tom Ripley é um vigarista profissional que esconde a morte de um artista famoso para lucrar com a venda de quadros em seu nome.
Nota do IMDb: 59%
Nota do Rotten Tomatoes: 37%
The Talented Mr. Ripley, EUA, 1999
Drama/Policial/Suspense, 139 minutos
De Anthony Minghella
Com Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Jude Law, Cate Blanchett, Philip Seymour Hoffman
Sinopse: Tom Ripley recebe do empresário Herbert Greenleaf um convite bastante incomum: ir até a Itália visitar que lhe oferece mil dólares para ir até a Europa e trazer de volta seu filho. Ripley aceita a oferta e termina por desfrutar da boa vida e da amizade de Dickie e de sua namorada Marge. Entretanto, desconfianças criam situações contrárias aos interesses do visitante até que ele assuma a identidade do herdeiro.
Nota do Papo de Cinema: 8/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 73%
Nota do IMDb: 74%
Nota do Metacritic: 76%
Nota do Rotten Tomatoes: 85%
Premiações: Oscar 2000 (indicado a Melhor Ator Coadjuvante – Jude Law -, Roteiro Adaptado, Direção de Arte, Figurino e Trilha Sonora), Globo de Ouro 2000 (indicado a Melhor Filme em Drama, Direção, Ator em Drama – Matt Damon -, Ator Coadjuvante – Jude Law – e Trilha Sonora), BAFTA 2000 (premiado como Melhor Ator Coadjuvante – Jude Law), indicado a Melhor Filme, Trilha Sonora, Roteiro Adaptado, Fotografia e Atriz Coadjuvante – Cate Blanchett);
Orçamento: US$ 40 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 128 milhões
O que nós achamos: “Oferece um vislumbre de uma mente doentia em busca de algo por muitos também sonhado: um amanhã melhor. Ainda que o preço para tanto seja nada menos do que sua alma”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Der amerikanische Freund, Alemanha/França, 1977
Drama/Policial/Suspense, 125 minutos
De Wim Wenders
Com Dennis Hopper, Bruno Ganz, Lisa Kreuzer, Gérard Blain
Sinopse: Expatriado norte-americano, Tom decide participar de uma tentativa de assassinato para levantar algum dinheiro. Tudo o que precisa fazer é encontrar o executor do serviço. E ele acaba topando com Jonathan, paciente terminal desesperado para deixar algum conforto financeiro para sua família.
Nota do Papo de Cinema: 10/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 100%
Nota do IMDb: 74%
Nota do Metacritic: 79%
Nota do Rotten Tomatoes: 88%
Premiações: César 1978 (indicado a Melhor Filme Estrangeiro), Prêmio Nacional dos Críticos de Cinema dos EUA 1977 (indicado a Melhor Fotografia), National Board of Review 1977 (premiado com o Troféu Top Filmes Estrangeiros);
Orçamento: DEM 3 milhões
O que nós achamos: “O filme explora muitíssimo bem a paisagem urbana tanto de Hamburgo quanto de Paris, saltando entre close-ups nos rostos dos personagens aos planos gerais, evitando o costumeiro, e banal, plano de conjunto intermediário entre ambos”. Confira na íntegra a crítica de Bruno Carmelo
Plein soleil, França/Itália, 1960
Drama/Policial/Suspense, 118 minutos
De René Clement
Com Alain Delon, Maurice Ronnet, Marie Laforet, Erno Crise
Sinopse: Tom Ripley é enviado à Europa para trazer o filho de um ricaço de volta aos Estados Unidos. Ludibriado pelo herdeiro que pretende permanecer no Velho Continente com sua noiva, ele resolve assumir a identidade e a boa vida do jovem mimado.
Nota do Papo de Cinema: 8/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 80%
Nota do IMDb: 77%
Nota do Metacritic: 97%
Nota do Rotten Tomatoes: 95%
Premiações: Edgar Allan Poe Awards 1962 (premiado como Melhor Filme Estrangeiro);
O que nós achamos: “Merece sua evidência pelo mordaz estudo de um personagem, assim como pela crítica do consumismo e da propagação de um estilo de vida que promove a indulgência e egolatria”. Confira na íntegra a crítica de Conrado Heoli
