O ator John Krasinski alcançou fama mundial após interpretar Jim no seriado The Office (2005-2013). Mais tarde, já com outro estatuto em Hollywood, decidiu migrar à direção cinematográfica, desde o começo dessa nova fase mostrando uma propensão por abordar questões familiares. E isso não é diferente naquela que, talvez, é sua produção mais bem-sucedida atrás das câmeras: Um Lugar Silencioso (2018). Por mais que o enredo seja apocalíptico, se passando num mundo devastado depois da invasão de alienígenas hostis e sensíveis ao som, tudo gira em torno de uma família tentando sobreviver ao cataclismo. Krasinski lançou um horror com US$ 17 milhões de orçamento que arrecadou quase 20 vezes isso nas bilheterias mundiais (US$ 350 milhões, aproximadamente). Natural que se pensasse numa sequência. E ela veio, para alguns melhorando ainda mais as coisas, com investimento de US$ 61 milhões e uma arrecadação de praticamente US$ 300 milhões. Aí foi a vez de Krasinski deixar o seu “filho” andar por pernas próprias, delegando o comando da terceira parte a outro cineasta. Para concentramos tudo sobre a (até agora) trilogia, preparamos este especial com as informações dos filmes da saga Um Lugar Silencioso: críticas, dados, números, curiosidades e muito mais. Confira:
Um Lugar Silencioso: Dia Um
A Quiet Place: Day One, EUA, 2024
Drama/Horror/Thriller, 110 minutos
De Michael Sarnoski
Com Lupita Nyong’o, Joseph Quinn, Djimon Hounsou
Sinopse: O aterrorizante primeiro dia de uma invasão alienígena. Em função dela, o mundo precisou silenciar. Em meio à invasão de seres sensíveis a qualquer som, uma poetisa e um estudante de direito precisam tentar sobreviver de todas as maneiras.
Nota do Papo de Cinema: 6/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 53%
Nota do IMDb: 68%
Nota do Metacritic: 68%
Nota do Rotten Tomatoes: 86%
Orçamento: US$ 67 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 102 milhões (até o dia 03/07)
O que nós achamos: “Se nos filmes anteriores éramos envolvidos por um clima enervante, no qual o mínimo barulho servia para engatilhar a expectativa de algo terrível prestes a acontecer, aqui essa noção é relativizada em certos momentos – em uns com criatividade, em outros como meras conveniências narrativas”. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Müller
Um Lugar Silencioso: Parte II
A Quiet Place Part II, EUA, 2020
Drama/Horror/Thriller, 96 minutos
De John Krasinski
Com Emily Blunt, Cillian Murphy, Noah Jupe
Sinopse: Em um planeta dominado por uma raça alienígena cega, porém com audição altamente apurada, a família Abbott precisa deixar seu abrigo e encarar o terror mundo afora. Ao se depararem com um velho conhecido, acabam se dividindo: enquanto uns buscam curar suas feridas, outros partem em busca de uma solução definitiva para o problema que o mundo enfrenta.
Nota do Papo de Cinema: 9/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 70%
Nota do IMDb: 72%
Nota do Metacritic: 71%
Nota do Rotten Tomatoes: 91%
Premiações: Hollywood Critics Association 2021 (indicado a Melhor Filme, Direção, Atriz – Millicent Simmonds, Atriz Coadjuvante – Emily Blunt – e Ator Coadjuvante – Cillian Murphy;
Orçamento: US$ 61 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 297 milhões
O que nós achamos: “Vai ao cerne de seu discurso sem perder tempo com distrações ou rotas alternativas. É como um quebra-cabeças, no qual cada peça faz diferença”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Um Lugar Silencioso
A Quiet Place, EUA, 2018
Drama/Horror/Thriller, 90 minutos
De John Krasinski
Com Emily Blunt, John Krasinski, Noah Jupe
Sinopse: Numa fazenda do meio-oeste dos Estados Unidos, uma família é perseguida por estranhas criaturas. Para a própria proteção, os membros dela devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som.
Nota do Papo de Cinema: 6/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 79%
Nota do IMDb: 75%
Nota do Metacritic: 82%
Nota do Rotten Tomatoes: 96%
Premiações: Oscar 2019 (indicado a Melhor Edição de Som), BAFTA 2019 (indicado a Melhor Som), Globo de Ouro 2019 (indicado a Melhor Trilha Sonora);
Orçamento: US$ 17 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 350 milhões
O que nós achamos: “Como cineasta, Krasinski demonstra vários méritos, a maioria deles com respeito à construção de uma atmosfera de tensão frequente. Contudo, não apresenta a mesma qualidade quando o assunto é contextualizar a humanidade inserida e/ou transformada na conjuntura praticamente pós-apocalíptica”. Confira na íntegra a crítica de Marcelo Müller
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