Venom apareceu pela primeira vez nos quadrinhos em A Roupa Alienígena: The Amazing Spider-Man #252, HQ publicada originalmente em maio de 1984. Simbionte alienígena, ele é um vilão do universo Homem-Aranha – embora tenha ganhado revistas próprias ao longo dos anos, geralmente é visto como inimigo do Amigão da Vizinhança. Peter Parker já utilizou o Venom como se ele fosse apenas um traje diferente, nem fazendo ideia de que a conexão com o alienígena potencializada a agressividade do hospedeiro, também conferindo a ele propriedades regenerativas e adaptativas. Os fãs mais inveterados do Homem-Aranha nem colocam Venom como um de seus principais rivais, mas é difícil não dar o braço a torcer quando o assunto é estilo: o uniforme todo escuro dá um charme todo especial ao personagem.
Com a Sony Pictures louca para ganhar milhões ao explorar o universo Homem-Aranha nos cinemas, Venom deixou de ser coadjuvante e passou a ser protagonista em (até agora) três filmes. Todas produções com alto investimento, elenco conhecido, mas aquela pontinha de vergonha alheia, seja pelos erros de concepção ou por conta das execuções meio capengas. Neste especial você encontra tudo e mais um pouco sobre os filmes do alienígena simbionte: críticas, números, curiosidades e muito mais.
Venom: The Last Dance, EUA/Reino Unido/México, 2024
Ação/HQ/Ficção Científica, 115 minutos
De Kelly Marcel
Com Tom Hardy, Stephen Graham, Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Rhys Ifans
Sinopse: Eddie e seu simbionte estão em fuga. Caçados pelos dois mundos, a dupla é forçada a tomar uma decisão devastadora que poderá colocar em risco não apenas o planeta, mas também o próprio futuro dos dois.
Nota do Papo de Cinema: 3/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 15%
Nota do IMDb: 61%
Nota do Metacritic: 41%
Nota do Rotten Tomatoes: 41%
Premiações: Saturn Awards 2025 (indicado a Melhor Filme de Ficção Científica)
Orçamento: US$ 120 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 472 milhões
O que nós achamos: “É tanta coisa misturada de modo não orgânico, mas de forma imposta, um quase que se amontoando sobre o outro, que nem chega a causar maiores espantos observar Venom (sim, o monstro, e não Brock) dançando ABBA de braços com uma velha senhora”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Venom: Let There Be Carnage, EUA, 2021
Ação/HQ/Ficção Científica, 90 minutos
De Andy Serkis
Com Tom Hardy, Michelle Williams, Woody Harrelson, Naomie Harris, Stephen Graham
Sinopse: Eddie e Venom são obrigados a se relacionar. O humano e o simbionte precisam aprender como viver juntos. Aos poucos, percebem que evidentemente são melhores juntos do que separados. E essa sintonia será posta à prova com a chegada de uma ameaça enorme chamada Carnificina.
Nota do Papo de Cinema: 1/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 13%
Nota do IMDb: 59%
Nota do Metacritic: 47%
Nota do Rotten Tomatoes: 58%
Premiações: People’s Choice Awards 2021 (indicado Filme Favorito)
Orçamento: US$ 110 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 506 milhões
O que nós achamos: “A conta por essa bagunça, como se percebe de imediato, é crédito do recém chegado Andy Serkis, que desembarcou na franquia somente agora para assumir a direção, deixando claro não ter uma ideia clara do que pretendia ao ocupar tal posto”. Confira na íntegra a crítica de Robledo Milani
Venom, EUA, 2018
Ação/HQ/Ficção Científica, 112 minutos
De Ruben Fleischer
Com Tom Hardy, Michelle Williams, Woody Harrelson, Riz Ahmed, Jenny Slate
Sinopse: Eddie Brock é um jornalista que investiga o misterioso trabalho de um cientista suspeito de utilizar cobaias humanas em experimentos mortais. Quando entra em contato com um simbionte alienígena, Eddie se torna Venom, uma máquina de matar incontrolável, que nem ele pode conter.
Nota do Papo de Cinema: 5/10
Grade Crítica do Papo de Cinema (média): 36%
Nota do IMDb: 66%
Nota do Metacritic: 35%
Nota do Rotten Tomatoes: 36%
Premiações: MTV Movie+TV Awards 2019 (indicado a Melhor Beijo)
Orçamento: US$ 100 milhões
Bilheteria Mundial: US$ 856 milhões
O que nós achamos: “Os nerds de plantão vão odiar isso, mas a dica é relevar a galhofa caso realmente queiram curtir”. Confira na íntegra a crítica de Matheus Bonez