O longa de suspense A Mulher de Preto apresenta Daniel Radcliffe em seu primeiro trabalho após o término da saga do bruxinho Harry Potter. Com direção de James Watkins, este novo filme se passa na Inglaterra no início do século XX. Acompanha um advogado viúvo que mora em Londres. Ele é enviado a uma aldeia do interior para cuidar da documentação para a venda de uma mansão, cuja dona faleceu. Ao chegar ao lugar, que fica no litoral, não é bem recebido pela população. O único a auxiliá-lo é Sr. Daily (Ciarán Hinds), um homem rico que tem o único automóvel do povoado.
Baseado no livro homônimo de Susan Hill, o advogado começa a descobrir segredos sobre a família que morava na casa. A propriedade fica em uma ilha que só tem acesso quando a maré está baixa, pois quando o mar sobe cobre a única estrada para o local. Estranhos fenômenos ocorrem na mansão, que ganha uma atmosfera sombria e claustrofóbica. Até alguns brinquedos se tornam assustadores.
Este é o típico filme sobre o qual não se pode contar muito para não se estragar as surpresas do roteiro. Mas o que se pode dizer é que se trata de um suspense de prender o fôlego. Radcliffe, apesar de ter deixado o personagem do bruxo Harry Potter, mantém a cara de bom moço e, neste seu novo personagem, enfrenta desafios e fantasmas de peito aberto, mostrando coragem e determinação. Mas desta vez sem varinha de condão nem magia que o ajude.
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