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20140801 top 10 equipes herois papo de cinema

A Marvel está de volta aos cinemas com Guardiões da Galáxia, aventura espacial que coloca na roda o time de heróis cósmicos da editora e que promete novas ligações com os títulos “terrestres” do estúdio. Por conta desta estreia, a equipe do Papo de Cinema resolveu lembrar dez equipes de super-heróis que estrelaram filmes na telona. Nem todos foram bem sucedidos, tanto em bilheteria quanto na própria qualidade, mas ajudaram, de alguma forma, a incentivar a produção de novos longas do gênero. Por isso mesmo, a listagem ocorre em ordem cronológica. Será que sua equipe favorita está aí? Confira!

 

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Quase Super-Heróis (Mistery Men, 1999)
O super-herói de uma cidade é morto e um grupo de pessoas normais decide combater o crime inventando identidades secretas. O plot lembra um pouco o que viria a ser Kick-Ass (2010) e sua continuação de 2013, colocando gente comum para combater as vilanias sem nenhum preparo e muito bom humor. Porém, mesmo com um grande elenco cômico encabeçado por Ben Stiller, Hank Azaria, Janeane Garofalo, William H. Macy, Greg Kinnear e Geoffrey Rush, esta comédia de ação não deu muito certo nos cinemas, custando 60 milhões de dólares e arrecadando apenas a metade nos Estados Unidos. O filme é um guilty pleasure, tem situações toscas, um comediante aparecer mais que o outro e um final bobinho, mas até que dá certo se visto em casa, numa sessão da tarde. Só pelos uniformes pitorescos já vale a espiada. – por Matheus Bonez

 

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A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentlemen, 2003)
A Liga Extraordinária é a versão cinematográfica da famosa graphic novel de Alan Moore. Moore a repudiou desde a venda dos direitos de adaptação, aliás, como fez com Do Inferno (2001), Constantine (2005), V de Vingança (2005) e Watchmen (2009), dizendo em inúmeras entrevistas que nem precisava ver o resultado para saber que tinha ficado uma porcaria. No caso de A Liga Extraordinária, projeto ambicioso sobre uma equipe de heróis formada por personagens clássicos da literatura, reunida pela Rainha Vitória para combater um vilão de pretensões megalomaníacas, a resposta do público e da crítica também foi ruim. As reclamações são muitas, difícil é defendê-lo. O vi há muito tempo, quando de sua estreia, e, embora lembre pouco do filme em si, recordo que me diverti durante a sessão, talvez pela pouca importância que dei a ele (não conhecia a graphic novel original) ou porque simplesmente os alardeados defeitos da produção não me pareceram tão gritantes quanto à maioria.  Lá se vão mais de 10 anos e uma revisão é mais que necessária. Ou não, talvez o receio da decepção, do “cair na real”, adie esta sessão indeterminadamente. – por Marcelo Müller

 

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Os Incríveis (The Incredibles, 2004)
Estamos acostumados a ver os super-heróis em ação, salvando vidas e protegendo o mundo contra as mais variadas ameaças. Mas o que acontece se, por algum motivo, eles são obrigados a viver uma vida normal? Exceto o fato de que não há vida normal para quem tem poderes. As mais simples atividades, como brincar com o filho ou se exercitar, podem se transformar em um grande acontecimento. Para contar esse lado certamente menos heroico – e muito mais cômico – da vida dos heróis é que temos Os Incríveis. Escrita e dirigida por Brad Bird (O Gigante de Ferro, 1999), a animação é uma deliciosa invasão ao cotidiano nada glorioso de Roberto Pêra e sua família poderosa. Antes conhecido por Sr. Incrível, Roberto largou a função de herói após uma série de incidentes e passou a trabalhar para uma seguradora. Esmagado pelo tédio do novo trabalho, a salvação surge quando se depara com uma importante missão secreta. Parceria entre Disney e Pixar, Bird consegue uma animação para todas as idades, original, divertida e envolvente. – por Willian Silveira

 

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Quarteto Fantástico (Fantastic Four, 2005)
Uma das equipes de heróis mais estimadas por todo fã de histórias em quadrinhos que se preze, o grupo formado por Reed Richards, seu melhor amigo Ben Grimm e pelos irmãos Sue e Johnny Storm apareceu pela primeira vez no gibi The Fantastic Four #01, em novembro de 1961. Desde então foram inúmeras aventuras, a maioria tendo como origem o Edifício Baxter – sede de suas atividades. É curioso perceber que, além de seus poderes, são suas personalidades que mais cativam – o que foi bem refletido neste filme. O líder é também conhecido como Senhor Fantástico, capaz de estender seu corpo como uma borracha, além de ser dono de uma inteligência fora do comum. Grimm teve sua pele transformada em pedra, aumentando sua força de modo sobre-humano. Sue virou a Mulher Invisível, enquanto que o jovem Johnny se tornou conhecido como Tocha Humana, capaz de inflamar o próprio corpo. A origem dos personagens e a formação da equipe é narrada de forma competente nesta produção dirigida por Tim Story, e a escolha dos protagonistas Ioan Gruffudd, Michael Chiklis, Jessica Alba e Chris Evans, respectivamente, pode ter gerado algumas controvérsias, mas no geral garantiu um bom resultado. Tanto que uma continuação foi realizada dois anos depois, e um reboot da franquia está previsto para 2015. – por Robledo Milani

 

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Watchmen: O Filme (Watchmen, 2009)
Quando a minissérie Watchmen foi lançada nos anos 1980, houve uma revolução no modo de contar histórias em quadrinhos. Ao lado de O Cavaleiro das Trevas, obra de Frank Miller sobre o futuro apocalíptico de Batman, a HQ de Alan Moore quebrou barreiras não apenas pela linguagem inovadora e inserir sem medo tipos de violência aos quais os leitores não estavam acostumados. Afinal, como lidar com um suposto herói que estupra uma colega de equipe? A história se passa durante a Guerra Fria, onde os heróis mascarados são proibidos de agir publicamente. Um deles, o Comediante, é assassinado, o que gera uma investigação sobre o passado do maior grupo de heróis desmantelado pelo governo. Sua adaptação para o cinema ficou a cargo de Zack Snyder, que compreendeu a atmosfera sombria e realista da obra original, entregando um filme à altura, reproduzindo quase que quadro-a-quadro algumas das cenas antológicas da HQ. A mudança no final gerou controvérsias, mas nada que altere a qualidade do longa, um dos melhores baseados em histórias em quadrinhos e super-heróis. – por Matheus Bonez

 

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Heróis (Push, 2009)
Dos mais de trinta filmes que Chris Evans possui em sua filmografia, cerca de um terço deles são sobre super-heróis. Os mais marcantes, é claro, são os que interpreta o Tocha Humana, do Quarteto Fantástico, ou o Capitão América, dos Vingadores. Mas entre um sucesso e outro, como se não fosse bastante, o ator encontrou tempo para se envolver com outra equipe, uma formada ao acaso por jovens que descobrem possuírem habilidades especiais e se veem perseguidos pelo governo – uma trama, aliás, muito similar a do seriado televisivo Heroes (2006-2010). Um personagem tem o dom da telecinese, o outro consegue prever o futuro, logo chega um com superforça. Nada é muito surpreendente, e por mais que a união dos tipos aqui apresentados consigam prender a atenção do espectador por algum tempo, o resultado final é bastante aquém das expectativas. E isso justamente por não conseguir inovar dentro de um universo que tem sido tão visitado nos últimos anos. Talvez essa fosse a intenção do diretor Paul McGuigan em possíveis continuações, mas o fraco desempenho do longa nas bilheterias mundiais enterrou qualquer esforço neste sentido. Tanto para o bem, quanto para o mal. – por Robledo Milani

 

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X-Men: Primeira Classe (X-Men: First Class, 2011)
Primeiros responsáveis por aquecer o mercado de adaptações de histórias em quadrinhos de super-heróis para o cinema, os X-Men também foram pioneiros em trazer certo peso político para as suas tramas, sempre ancoradas em dilemas pessoais, o que mais tarde seria amplamente difundido no gênero pelos Batman’s de Christopher Nolan. E se X-Men: O Filme (2000), X-Men 2 (2003) e X-Men 3: O Confronto Final (2006) representavam ótimos filmes de ação com muita inteligência e sensibilidade, eram também longas onde o grupo de mutantes se mostrava composto por membros de interesses independentes e histórias e objetivos próprios, o que de certa forma, fazia parte do charme daquela trilogia. Em X-Men: Primeira Classe é a primeira vez em que vemos esses mutantes ainda sem um norte, e, portanto, conduzidos pelo objetivo em comum de manterem-se, primeiramente como espécie, e então, como grupo. Mesmo assim, é a necessidade que os guia e, entre os espaços livres, os personagens não deixam de demonstrar suas próprias e tridimensionais personalidades. E é justamente esse conceito simples e poderoso que faz dos filmes da franquia obras inquestionavelmente admiráveis: apesar de nascer como parte de um grupo oprimido, o indivíduo não pode ser definido inteiramente por ele. – por Yuri Corrêa

 

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Os Vingadores (The Avengers, 2012)
Nos últimos anos, vem sendo interessante ver a Marvel Studios montar um grande universo cinematográfico, no qual os principais super-heróis da editora interagem uns com os outros. Isso tudo dividido em fases que acabam culminando nos filmes dos Vingadores. O grupo, que apareceu pela primeira nos quadrinhos em 1963, foi transportado para o cinema em um filme divertidíssimo, no qual o diretor Joss Whedon (até então mais conhecido por seu trabalho em séries de TV como Buffy e Firefly) mostrou saber como lidar com todos os personagens que tinha em mãos. A dinâmica do grupo (que aqui foi formado por Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro) foi um dos pontos altos da produção, sendo que é empolgante ver todos eles combinando os poderes uns dos outros para derrotar os inimigos. Tamanha diversão resultou em um sucesso estrondoso nas bilheterias. Em 2015 sai a continuação, Os Vingadores: A Era de Ultron, que apresentará novos personagens e promete trazer desafios ainda maiores para os heróis. – Thomás Boeira

 

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Kick-Ass 2 (2013)
Kick-Ass 2 é tão violento e divertido quanto seu antecessor. Nele, pessoas criam alteregos para lutar contra o crime cotidiano, inspirados pela figura de Kick-Ass, o jovem estudante que se disfarça para dar algum sentido à vida. Do outro lado, o mal também aspira à estilização dos quadrinhos, e então surge Mother Focker, o antagonista. Equipes de heróis de um lado, equipes de vilões do outro. A linguagem de Kick-Ass 2 é interessante, pois fruto de um hibridismo entre o meio original (HQ) e o cinema. A ação continua repleta de sangue, há apontamentos sobre responsabilidade e crescimento, bem como questões referentes à própria proliferação da violência, isto via signos da chamada cultura pop. Na vida real o heroísmo pode assumir muitos disfarces, não necessariamente fantasias multicoloridas. Claro, as deixas para o terceiro são inevitáveis, mas por que não, se os dois primeiros são tão legais de ver? – por Marcelo Müller

 

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As Tartarugas Ninja (Teenage Mutant Ninja Turtles, 2014)
Depois de mais de vinte anos sem filmes em live action, as Tartarugas Ninja retornam aos cinemas com produção de Michael Bay e direção de Jonathan Liebesman. Com estreia marcada para este mês de agosto, os heróis surgidos nos quadrinhos em 1983 vão ganhar versões em computação gráfica, dividindo a tela com atores em carne e osso como Megan Fox e Whoopi Goldberg. Bem diferente do que vimos na década de 90, quando Michelangelo, Donatelo, Leonardo e Rafael estrearam nas telonas com atores em fantasias – muito bem realizadas para a época, diga-se de passagem. O primeiro filme, lançado em 1990, foi um grande sucesso, mantendo por nove anos o recorde de produção independente mais lucrativa. Em 1991, a divertida continuação, O Segredo do Ooze, repetiu a fórmula bem sucedida. O mesmo não pode ser dito do terceiro filme, lançado em 1993, que mandava os heróis para o passado, em uma pouco inspirada aventura no Japão Feudal. Uma tentativa de retorno para as Tartarugas Ninja foi realizada em 2007, como uma animação, com retorno moderado de bilheteria. A nova aposta recai nas mãos de Michael Bay, produtor de grandes blockbusters. Santa Tartaruga! Será que dará certo? – por Rodrigo de Oliveira

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