20170709 garfield papo de cinema

O preguiçoso gato criado por Jim Davis para suas tirinhas, no fim dos anos 70, já era bem conhecido no mundo todo, inclusive com suas próprias animações, quando ganhou uma chance de ir aos cinemas em 2004. E quem ficou a cargo da dublagem de Garfield foi ninguém menos que Bill Murray. Ainda que o filme não seja um primor em termos narrativos, ao menos mantém a essência do bichano: sua preguiça eterna, a rabugentice, a fome insaciável (especialmente por lasanha) – ressaltada ainda mais por sua barriga –, e o sarcasmo a cada fala. A história é simples: um dia, Jon, seu dono (ou seu humano, como ele prefere) se apaixona por uma veterinária. Ela faz o rapaz adotar Odie, filhote de cachorro. O canino não é dos mais inteligentes e tenta a todo custo se aproximar de Garfield, que o rejeita. Isso até um treinador de cães sequestrar o bicho, causando revolta no gato mais doido do mundo. É claro que, apesar da preguiça, Garfield se torna o herói do longa, indo atrás do amigo, mesmo que se recuse a reconhecer o quanto gosta do pobre cachorrinho. Com um roteiro digno de Sessão da Tarde familiar, vários clichês sobre amizade e personagens cartunescos, o longa da criação de Jim Davis pode não agradar quem espera algo menos infantil. Porém, só a presença de Garfield com todos os seus trejeitos e a mania de falar diretamente com o público já vale a espiada. Quem sabe ele não volta aos cinemas um dia, com mais lasanha e sarcasmo para alegrar a todos? – por Matheus Bonez

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