Em 1818, Mary Shelley escreveu a história de um estudante obcecado pela criação artificial da vida e, com isso, acabou inventando o romance de ficção científica. Porém, em 1931, a leitura de James Whale do material original e a caracterização icônica de Boris Karloff foram responsáveis por estabelecer Frankenstein e seu monstro como algumas das maiores figuras do cinema e da cultura pop. Esta adaptação criou boa parte do que conhecemos como Frankenstein, e praticamente moldou várias imagens e arquétipos que ecoam em filmes de terror quase um século depois. A narrativa (recriada, parodiada e referenciada centenas de vezes) acompanha Henry (Colin Clive), cientista que busca “construir” um homem em laboratório usando partes de cadáveres roubadas de um cemitério. Horrorizado com sua criação, ele abandona o inocente e violento monstro (Karloff), que escapa e começa a aterrorizar os moradores das redondezas. Carregando centenas de elementos famosíssimos, desde o efeito sonoro de trovões sobre o castelo até a imortal figura de Karloff como o gigante com metais no pescoço, esta obra-prima de James Whale é um clássico indiscutível do cinema e provavelmente o maior entre os filmes de terror. – por Marina Paulista
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