SAO PAULO, SP, BRASIL, 06-04-2017: XXXXXXXX. Foto Still do longa; Jamais estive tão segura de mim mesma; da cineasta Monique Gardenberg. (Foto: Fabio Braga/Dueto Produções) DIVULGAÇÃO. CENA: Ímã fuma cigarro. Pedro aparece. Beijam-se, mas Pedro se arrepende e o jogada calçada.
Uma das experiências mais prazerosas que o cinema nacional nos proporcionou em 2018, o longa-metragem Paraíso Perdido permite uma viagem musical pelo cancioneiro brega romântico, proporcionada pela diretora Monique Gardenberg que, além de conduzir com bastante tranquilidade a sua história, ainda é responsável por um dos elencos mais irresistíveis desta temporada – justamente premiado em conjunto pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Liderados por Lee Taylor, intérprete de um jovem policial em busca de suas raízes, o grupo apresenta ainda performances memoráveis de Julio Andrade, Hermila Guedes, Marjorie Estiano, Felipe Abib, Humberto Carrão, Malu Galli e, surpreendentemente, dos cantores Erasmo Carlos, Seu Jorge e da revelação Jaloo, este que defende com unhas e dentes uma personagem difícil, mas nunca menos que apaixonante. Apesar de ter tido uma passagem discreta pelos cinemas, foi logo em seguida disponibilizado na Netflix, onde pode ser encontrado facilmente – e redescoberto, antes tarde do que nunca. Então, se você ainda não assistiu a esse romance embalado por pérolas da nossa música de vertente romântica, corre, porque ainda dá tempo para assisti-lo e colocá-lo, também, na sua lista de imperdíveis de 2018. O filme merece.