Vida de crítico de cinema nem sempre é um mar de rosas. Sabem aquele filme que vocês não suportaram, da sessão do qual saíram antes do fim? Pois é, um de nós estava lá e aguentou o “martírio”, tendo de escrever posteriormente. É claro que exemplares ruins fazem parte do aprendizado e analisá-los se torna essencial à nossa profissão. Porém, 2018 nos trouxe uma quantidade considerável de “pérolas” de gosto bastante duvidoso, o que tornou a jornada nem sempre prazerosa. Para começo de conversa, é impressionante como o circuito comercial abre espaço para o horror ruim, com qualidade muito abaixo da média. Prova que o gênero tem um séquito fiel. Isso é excelente. Todavia, a amostragem predominante cria uma distorção, porque determinados espectadores acreditam que horror se trata somente de uma história vagabunda com sustos fáceis e resoluções simplórias. E, como sabemos, a realidade está bem longe disso. Na nossa lista de piores do ano também há dois filmes brasileiros – uma ficção sertaneja e um documentário sobre uma figura muito mencionada ultimamente nos noticiários policiais –, além do trabalho mais recente de um grande cineasta. Mas, o que sobressai na amostragem de ruindade cinematográfica levantada pelo Papo de Cinema em 2018 é o destaque às superproduções, com lugares “privilegiados” a dois filmes de super-heróis e um derivado controverso de uma franquia de êxito incontestável. Bateu a curiosidade? Então clique nas setas à sua direita e confira, um a um, os piores filmes de 2018 na opinião do corpo crítico do Papo de Cinema.
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