20191230 as panteras papo de cinema

“A cena de abertura deste novo As Panteras de imediato escancara qual é a proposta do novo longa dirigido por Elizabeth Banks. Em pleno Rio de Janeiro, ao som da nova canção de AnittaKristen Stewart ouve de um homem que as mulheres podem fazer de tudo, o que não significa que devam. O close no rosto da atriz ressalta uma boa dose de espanto, por mais que haja o esforço em manter o disfarce sedutor de sua persona de momento. Logo a seguir, nova fala aponta que se uma mulher é bonita, ela nada mais precisa fazer; se não for, é invisível. Simples assim (…) Como trio, as novas Panteras até funcionam. Ballinska demonstra desenvoltura no posto de protagonista, Scott dosa bem a empolgação com o espanto e Stewart entrega segurança a um perfil com o qual está se habituando cada vez mais, em parte também devido ao seu histórico pessoal. O grande problema é o entorno delas, mais exatamente a história que as rodeia: previsível e com sérios problemas de ritmo, além de coadjuvantes mal desenvolvidos – que o digam Noah Centineo e Sam Claflin. O resultado é uma aventura bastante arrastada, que gira em torno das muitas idas e vindas que, no fim das contas, soam desnecessárias”.

:: Confira na íntegra a crítica de Francisco Russo ::

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Jornalista e crítico de cinema. Fundador e editor-chefe do AdoroCinema por 19 anos, integrante da Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) e ACCRJ (Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro), autor de textos nos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros", "Documentário Brasileiro - 100 Filmes Essenciais", "Animação Brasileira - 100 Filmes Essenciais" e "Curta Brasileiro - 100 Filmes Essenciais". Situado em Lisboa, é editor em Portugal do Papo de Cinema.
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