“A cena de abertura deste novo As Panteras de imediato escancara qual é a proposta do novo longa dirigido por Elizabeth Banks. Em pleno Rio de Janeiro, ao som da nova canção de Anitta, Kristen Stewart ouve de um homem que as mulheres podem fazer de tudo, o que não significa que devam. O close no rosto da atriz ressalta uma boa dose de espanto, por mais que haja o esforço em manter o disfarce sedutor de sua persona de momento. Logo a seguir, nova fala aponta que se uma mulher é bonita, ela nada mais precisa fazer; se não for, é invisível. Simples assim (…) Como trio, as novas Panteras até funcionam. Ballinska demonstra desenvoltura no posto de protagonista, Scott dosa bem a empolgação com o espanto e Stewart entrega segurança a um perfil com o qual está se habituando cada vez mais, em parte também devido ao seu histórico pessoal. O grande problema é o entorno delas, mais exatamente a história que as rodeia: previsível e com sérios problemas de ritmo, além de coadjuvantes mal desenvolvidos – que o digam Noah Centineo e Sam Claflin. O resultado é uma aventura bastante arrastada, que gira em torno das muitas idas e vindas que, no fim das contas, soam desnecessárias”.
:: Confira na íntegra a crítica de Francisco Russo ::