20180511 hela cate blanchett papo de cinema

Não tinha muito erro, né? Cate Blanchett numa roupa esquisita e com chifres gigantescos na cabeça foi uma escolha segura para garantir a popularidade de Hela. No filme que veio para mudar completamente o tom do universo de Thor (Chris Hemsworth), a  Deusa da Morte foi a cereja em cima de um bolo de cerejas em cima do bolo. Se Taika Waititi arriscou indo do drama à comédia, a atriz pontuou o tom cômico da narrativa sem, com isso, deixar de soar ameaçadora e poderosa. Hela pode conjurar quase qualquer tipo de arma e é uma expert em combate, mas tem um pequeno problema com sua megalomania – recorrente entre vilões, né? Razão pela qual Odin (Anthony Hopkins) a trancou num limbo até sua morte, de onde ela escapa, por fim, para reclamar o trono de Asgard. Mas nem tudo era garantido nessa escalação (de artista e de vilã), lembram de Irina Spalko, a antagonista vivida por Cate em Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008)? Pois então, foi realmente um trabalho em conjunto dela, de Waititi e do resto do elenco que fizeram de Thor: Ragnarok um sucesso. Apesar de improvável, esperamos que Hela volte algum dia.

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é formado em Produção Audiovisual pela PUCRS, é crítico e comentarista de cinema - e eventualmente escritor, no blog “Classe de Cinema” (classedecinema.blogspot.com.br). Fascinado por História e consumidor voraz de literatura (incluindo HQ’s!), jornalismo, filmes, seriados e arte em geral.
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