O personagem defendido por Tom Hiddleston é um daqueles vilões que amamos odiar. Sua jornada de vilania e trapaças é uma das mais bem trabalhadas pela Marvel, casa conhecida por não conseguir aproveitar ao máximo os antagonistas que cria. Com Loki, isso não acontece. Apresentado no primeiro Thor (2010), o irmão adotivo do Deus do Trovão (Chris Hemsworth) criou um desafio importante para o sucessor do trono de Asgard, mas nada perto do que realizou em Os Vingadores (2012), quando abriu os portais cósmicos para uma raça alienígena perigosa. O carisma de Hiddleston é a chave para entender a paixão dos fãs pelo personagem. Com sorriso característico e timing cômico perfeito, o intérprete conseguiu passar incólume até pelo mais fraco filme da Marvel Studios, o sonolento Thor: O Mundo Sombrio (2013). Felizmente, a Casa das Ideias consertou o universo do seu herói a tempo e deu a Loki uma participação marcante, embora menor do que poderia ser, em Thor Ragnarok (2017). Se em Vingadores: Guerra Infinita (2018) também vemos bem menos de Hiddleston do que gostaríamos, felizmente seu arco tem um desfecho interessante, condizente com a importância do personagem. Mais anti-herói do que um vilão propriamente dito nos últimos filmes, o Loki de Tom Hiddleston se mostrou um exemplo a ser seguido no que tange a criar uma ameaça palpável para os nossos heróis. Curiosidade: o ator chegou a fazer teste para viver Thor, no início do Universo Marvel. Kenneth Branagh, diretor do longa, observou que aquele ator britânico seria melhor utilizado como o vilão. E o resto é história. Sábio diretor!
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