Em dúvida sobre qual filme conferir nos cinemas? O Papo de Cinema está aqui, mais uma vez, para ajudar com o Top Top, nosso guia especial repleto de recomendações imperdíveis. Desta vez, o foco vai para um evento de peso: o Festival Varilux de Cinema Francês 2024! Realizado de 07 a 20 de novembro em mais de 60 cidades e 110 salas de cinema por todo o Brasil, o Varilux celebra 15 anos de história, marcados por mais de 250 filmes exibidos. Consolidado como a principal vitrine do cinema gaulês no país, o festival traz, nesta edição, 20 longas, incluindo um clássico imperdível.
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Mas o que esperar da programação? Quais são os destaques e as estrelas que brilharão na telona? Para responder a essas perguntas, listamos cinco razões que tornam o Festival Varilux 2024 uma experiência imperdível. Confira a seguir!
1. A VARIEDADE
Tradicionalmente, o Varilux conta uma gama diversificada de temas abordados em seus títulos. Em 2024, não foi diferente. Na seleção, estão diversos dramas, quatro biografias, uma comédia, um documentário e uma animação. Entre as biografias, os destaques ficam por conta de A Favorita do Rei (2024), obra que explora o romance entre Jeanne du Barry e Luís XV, e Madame Durocher (2024), produção que resgata a trajetória de Marie Josephine Mathilde Durocher, célebre parteira do Rio de Janeiro no século XIX.
Já o documentário selecionado é O Roteiro da Minha Vida (2024), projeto que traça um retrato íntimo de um dos mais conceituados cineastas franceses de todos os tempos: François Truffaut. Por fim, a animação disponível é Selvagens (2024), filme dirigido pelo mesmo responsável pelo premiado Minha Vida de Abobrinha (2016).
2. OS CARIMBOS
E, como de costume, as apostas exibidas no Varilux passam por importantes crivos e telas antes de chegar ao Brasil. A mais badalada dessas janelas é o Festival de Cannes. Neste ano, o evento conta com nada menos que nove títulos apresentados no conceituado festival francês. Os mais destacados são Diamante Bruto (2024), que participou da mostra principal (Palma de Ouro) e O Segundo Ato (2024), que abriu o festival.
Outros projetos, como O Conde de Monte Cristo (2024), A Fanfarra (2024) e A História de Souleymane (2024), se dividiram entre premières e exibições em mostras paralelas. Outro evento de renome é o Festival de Veneza que, neste ano, traz ao Varilux dois filmes: Daaaaaalí! (2023), que participou da festa em 2023, e Três Amigas, que disputou o Leão de Ouro em 2024.
3. AS ESTRELAS VIVAS
E o que seriam de todas essas obras sem seus imponentes intérpretes? Em 2024, o Varilux conta com incontáveis estrelas do cinema francês, além de um hollywoodiano! Aliás, muitos destes, popularíssimos em sua terra natal, são desconhecidos no Brasil. Ou seja, é uma excelente oportunidade de conhecer tais talentos.
Estão envolvidos com os filmes selecionados artistas como Maïwenn, Melvil Poupaud, Raphaël Personnaz, Anaïs Demoustier, Gilles Lellouche, Pio Marmaï, François Civil, Pierre Niney, Laurent Lafitte, Isabelle Huppert, Louis Garrel, Léa Seydoux, Vincent Lindon e, ufa! Vincent Macaigne. Ah! E não podemos esquecer do astro estadunidense Johnny Depp. O ator, três vezes indicado ao Oscar, retorna ao cinema com A Favorita do Rei (2024).
4. A ESTRELA ETERNA
No entanto, a maior das estrelas já nos deixou (em agosto deste ano), pelo menos fisicamente. Em 2024, o grande homenageado do Varilux é Alain Delon, ator que estampa a arte oficial e tem um de seus filmes mais destacados, O Sol Por Testemunha (1960), na seleção deste ano. Considerado por muitos o homem mais lindo da história do cinema, Alain nasceu em 1935, em Sceaux, na França.
Depois de servir o exército francês, trabalhou como porteiro, garçom e vendedor. Nos anos 1950, ficou amigo da atriz Brigitte Auber, que havia feito Ladrão de Casaca (1955), de Alfred Hitchcock, e com ela engatou um relacionamento que mudaria o curso de sua vida. Com Brigitte, foi ao Festival de Cannes de 1957, onde teve seu primeiro contato com o mundo do cinema. Alain Delon chamou a atenção de muitos produtores por sua beleza.
Mesmo sem nenhuma formação como ator, Delon estreou no cinema com Uma Tal Condessa (1957). A carreira de Alain mudou de rumo ao protagonizar O Sol por Testemunha (1960), de René Clément, no qual interpretou Tom Ripley, criação da escritora Patricia Highsmith. O filme foi um sucesso na França e também nos circuitos de arte dos países de língua inglesa.
Ao longo de sua trajetória, Alain venceu um prêmio César (o “Oscar francês”), foi indicado a um Globo de Ouro e homenageado em diversos festivais, como Cannes e Berlim. “Delon era, sem dúvida, uma pessoa complexa e controversa. Ele inspirou toda uma geração. Escolhemos apresentar O Sol por Testemunha pela originalidade de seu roteiro e pela incrível direção de fotografia. Também porque é atemporal”, comentou Emmanuelle Boudier, curadora e diretora do Varilux.
5. AS EXPERIÊNCIAS
Outro destaque do Varilux é a seção que explora as múltiplas experiências do audiovisual. O Varilux, assim como a sétima arte em geral, está sempre em transformação. Agora, a festa contempla também uma Mostra de Realidade Virtual, nas cidade de São Paulo e Rio de Janeiro. O recorte traz ao público carioca e paulistano oito filmes franceses em sessões gratuitas.
Contando com a seleção de Michel Reilhac, o curador fundador do Venice VR – a competição oficial de realidade virtual do Festival de Veneza – a mostra do Festival Varilux de Cinema Francês conta com os seguintes títulos: All Unsaved Progress Will Be Lost, de Melanie Courtinat, Astra, de Eliza McNitt, Champ de Bataille, de François Vautier, Empereur, de Marion Burger e Ilan Cohe, Ito Meikyu, de Boris Labbé, Mamie Lou, de Isabelle Andreani, Oto’s Planet, de Gwenaël François, Une Eau la Nuit, de Chelanie Beaudin-Quintin.
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E aí? Se interessou? Pois, a seguir, fique com a vinheta especial do Varilux 2024:
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