Top Top :: Cinco motivos para assistir nos cinemas ao filme Mussum: O Filmis

Publicado por
Victor Hugo Furtado

Ele está de volta! O eterno trapalhão, na real, nunca nos deixou, e o Top Top chega em ótimo momento para te auxiliar na hora de descobrir os destaques da aposta da vez: Mussum: O Filmis (2023), produção nacional que chegou ao circuito em 02 de novembro. Misturando nostalgia e bom humor, o enredo reconta a trajetória de Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, uma das maiores estrelas da cultura popular brasileira de todos os tempos. Mas o que esperar da trama? Quais são as estrelas envolvidas? Para falar sobre essas e outras questões, resolvemos organizar cinco razões para o nosso leitor estar preparado na hora de comprar o ingresso. Confira a seguir!

1. O homem por trás do mito

Tema dos mais variados memes e trocadilhos, a trajetória de Antônio Carlos Bernardes Gomes se confundiu com a de Mussum, a ponto de gerações de fãs acreditarem que o artista e sua obra eram equivalentes. Entretanto, o longa proporciona ao espectador a oportunidade de mergulhar mais fundo na intimidade do sambista e comediante. Para além de músico talentoso, humorista que fazia rir mesmo sem precisar falar e personagens estereotipados de esquetes dos Trapalhões, Antônio Carlos foi filho honrado, pai rigoroso e, principalmente, trabalhador exemplar. Esses e outros aspectos são retratados na obra, a partir da investigação presente no livro Mussum Forévis: Samba, Mé e Trapalhões, de Juliano Barreto

2. Os intérpretes

A missão é bela, mas quase ingrata. Como encarnar um tipo tão singular? Essa tarefa foi incumbida a Ailton Graça, experiente ator do cinema e da TV, Yuri Marçal, comediante, e Thawan Lucas, ator mirim. E eles deram conta! Mas nem de longe suas performances se resumiram à cópias, já que Ailton e Thawan já possuíam trabalhos pregressos como dançarinos, e Yuri, é claro, é dono de bom humor invejável. Juntos, os astros se unem para formar diferentes fases de vida e carreira de Mussum, a partir de inclinações artísticas particulares. Aliás, um deles, Ailton, conversou com o Papo sobre esse compromisso. Link abaixo.

LEIA MAIS
– EXCLUSIVO :: Entrevista com o ator Ailton Graça;

3. O estreante

Apesar de figurinha carimbada no cenário cinematográfico nacional desde o final dos anos 1990, quando estrelou apostas premiadas como Como Nascem os Anjos (1996), For All: O Trampolim da Vitória (1997) e Orfeu (1999), Silvio Guindane é novato na arte de comandar. Em 2008, se aventurou pela primeira vez atrás das câmeras com o curta Xeque Mate. Mais de dez anos depois, começou a fortalecer o trabalho como cineasta dirigindo episódios da série cômica O Dono do Lar, entre 2019 e 2020. Agora, com quase três décadas de trabalho como ator, estreia na direção de longas. Será que se saiu bem? Convenhamos, bagagem é que não lhe falta. Inclusive, Guindane falou mais sobre esse trabalho ao Papo. Link abaixo.

LEIA MAIS
– EXCLUSIVO :: Entrevista com o diretor Silvio Guindane;

4. A validação da cena cultural

A aprovação da empreitada aconteceu logo em sua estreia. Isso porque a primeira projeção pública do filme, antes de entrar no circuito de cinemas, aconteceu em agosto deste ano, durante o 51° Festival de Cinema de Gramado (2023). Da Serra Gaúcha, além dos aplausos e da reverência dos fãs no tapete vermelho, a equipe saiu com nada menos que seis Kikitos (troféu do evento), com destaque para o cobiçado prêmio de Melhor Filme, tanto pelo júri oficial, como também pelo júri popular. Que recepção, não é mesmo?

5. Os coadjuvantes de luxo em papéis de respeito

O elenco dos coadjuvantes em cena não fica somente pelo renome de cada artista envolvido. Acontece que diversos deles dão vida a símbolos da cultura popular brasileira do século XX. Em comum, esses ícones foram contemporâneos de Mussum, cruzando seu caminho de alguma forma. Celebrando música, humor e até futebol, o filme conta com Flávio Bauraqui encarnando Cartola, Larissa Luz dando vida à Elza Soares, Wilson Simoninha como Garrincha, Ícaro Silva interpretando Jorge Ben e Nando Cunha na pele de Grande Otelo, entre outros. Além, é claro, de Felipe Rocha e Gero Camilo, respectivamente, nos papeis dos trapalhões Dedé Santana e Renato Aragão.

E aí? Se interessou? Pois saiba que essa história está em cartaz em diversas salas de cinema. Confira locais de exibição clicando aqui. Abaixo, fique com o trailer e, em seguida, com o PODCAST #120 do Papo, com os editores do site debatendo sobre o filme.

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: victor@papodecinema.com.br

Últimos artigos deVictor Hugo Furtado (Ver Tudo)