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Ele está de volta! E o Top Top retornou ao Papo para, pela segunda oportunidade, indicar um festival. O propósito do artigo é convidar o leitor a prestigiar o 14º Festival Varilux de Cinema Francês (2023). O evento – que segue até o dia 22 de novembro, exclusivamente nos cinemas – traz o melhor da sétima arte produzido na terra de Asterix durante a última temporada. Realizado pela produtora Bonfilm, o festival conta com os patrocínios da Essilor/Varilux e a Pernod Ricard/Lillet, além do apoio Ministério da Cultura, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura, bem como  suporte da Embaixada da França no Brasil e das Alianças Francesas espalhadas pelo país. Mas quais debates são propostos? Quem são os envolvidos? Essas e outras questões estão organizadas a seguir. Siga o fio!

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01. Os carimbos na bagagem 

Antes de dar as caras no Varilux, diversos projetos da seleção passaram por importantes janelas de exibição da sétima arte mundo afora. Considerando os quatro principais festivais de cinema do circuito mundial, Cannes, Toronto, Veneza e Berlim, foram nada menos que 12 filmes espalhados por esses eventos. A maioria, sete, ficou por casa. Da Riviera Francesa, os destaques ficam por conta de O Desafio de Marguerite, drama que faturou o Troféu CST deste ano, e Anatomia de uma Queda, obra que garantiu a cobiçada Palma de Ouro (prêmio da mostra principal) de 2023.

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Justine Triet, diretora de Anatomia de uma Queda, com a Palma de Ouro deste ano, entregue por Jane Fonda.

02. As estrelas do espetáculo

Não são poucos os talentos que estrelam os longas da 14ª edição. Alguns, aliás, você conhece de apostas hollywoodianas, como Lambert Wilson, da saga Matrix, Denis Ménochet, que participou do elenco do oscarizado Bastardos Inglórios (2009), e Mathieu Kassovitz, visto no thriller Munique (2005), de Steven Spielberg. Há também divas do cinema francês, como Sandrine Kiberlain, Karin Viard, Emmanuelle Bercot e, a queridinha do momento, Virginie Efira. E, é claro, outros tantos, como Jamel Debbouze, Dany Boon, Daniel Auteuil e Vincent Macaigne, nomes que simbolizam as últimas três décadas do audiovisual da França. 

03. A celebração de um ícone

Um dos destaques desta edição é a homenagem proposta a uma das maiores musas do cinema mundial: Brigitte Bardot. No Varilux 2023, ela não só é inspiração para as artes do festival, como também figura carimbada na relação de títulos. Num destes, BB é tema da minissérie Brigitte Bardot (2023), na qual a novata Julia de Nunez, de 23 anos de idade, assume a responsabilidade de encarnar a sex symbol. Além do seriado, dois clássicos da carreira da atriz também podem ser conferidos. O primeiro é E Deus Criou a Mulher, de Roger Vadim, produção de 1956 que lançou Bardot ao estrelato mundial. Já o segundo é O Desprezo (1963), baseado no livro Il Disprezzo, de Alberto Moravia. A empreitada é comandada por ninguém menos que Jean-Luc Godard.

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BB no auge de sua fama, nos anos 1960.

04. As visitas importantes

Tradicionalmente, a festa conta com uma delegação que visita o Brasil para promovê-la. Neste ano, oito artistas estiveram em terras brasileiras. Foram eles: Julia, já citada, o atores Nicolas Giraud e Stefan Crepon, e os realizadores Cedric Kahn, Bruno Chiche, Anna Novion, Baya Kasmi e Rémi Bezançon. Aliás, nós conversamos com alguns destes artistas durante suas passagens pelo Rio de Janeiro. Para conferir estes bate-papos, basta clicar aqui.

05. A variedade dos temas

Há gêneros para todos os gostos. Se por um lado temos uma maioria de dramas, há também cinco comédias na seleção. São elas Disfarce Divino, Meu Novo Brinquedo, O Astronauta, O Livro da Discórdia e O Renascimento. Este último, inclusive, é um dos remakes presentes na lista, pois trata-se de uma refilmagem do argentino Minha Obra Prima (2018). A outra adaptação é Culpa e Desejo, moldada a partir da coprodução Dinamarca/Suécia Rainha de Copas (2019). Sem esquecer da animação (A Viagem de Ernesto e Celestine, 2022), sequência de um sucesso indicado ao Oscar, e do documentário (Orlando: Minha Biografia Política, 2023), que foi premiado no Festival de Berlim! Como se vê, a diversidade de temas e estilos foi ordem da casa!

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Cena de Culpa e Desejo, remake do premiado Rainha de Copas (2019).

E aí? Se interessou? Então saiba mais sobre o evento no link oficial e também ouvindo, GRATUITAMENTE, o nosso bate-papo especial do Podcast Papo de Cinema logo abaixo. Basta dar o play!

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]
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