Crítica
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6.6
Sinopse
Representantes do alto escalão do nazismo se reúnem no sudoeste de Berlim em 20 de janeiro de 1942. Por sua importância história e consequências, o episódio ficou célebre e conhecido como Conferência de Wannsee.
Detalhes
Direção
Matti Geschonneck |
Roteiro
Magnus Vattrodt |
Paul Mommertz |
Elenco
Philipp Hochmair |
Johannes Allmayer |
Maximilian Brückner |
Matthias Bundschuh |
Fabian Busch |
Jakob Diehl |
Lilli Fichtner |
Godehard Giese |
Produção
Oliver Berben |
Reinhold Elschot |
Tim Greve |
Steffen Günther |
Friederich Oetker |
Stefanie von Heydwolff |
Frank Zervos |
Realização
Constantin Television |
Zweites Deutsches Fernsehen (ZDF) |
FilmFernsehFonds Bayern |
Fotografia
Theo Bierkens |
Montagem
Dirk Grau |
Não concordo com essa crítica. É um dos filmes mais chocantes que já assisti sobre o Holocausto, onde se vê que esse pessoal do Reich tinha uma cisão psicológica grave, quando tratam da morte de milhões, onde, nos intervalos, degustam finos canapés e conhaques. Retrato terrível do momento mais negro da humanidade. Excelente filme.
Desculpa mas há um equívoco seu no comparativo com o filme de Lumet. A Conferência não é um filme de tribunal em que se decide uma sentença sobre o ato de um réu. Trata-se de uma reunião de gestores políticos para alinhamento a uma tomada de decisão superior. Os personagens presentes eram todos organicamente nazistas. O propósito do filme é exatamente mostrar a frieza dos personagens e o desprezo pela vida, temperada em intervalos onde se comia do bom e do melhor. O filme te desafia a pensar em que ponto rompemos e nos tornamos iguais àquelas pessoas, todas elas com seus títulos militares e acadêmicos laborando por um assassinato em massa. A sentença cabe a nós, não ao propósito do roteiro do filme que tem direção e fotografia impecáveis, além de atores excelentes, com destaque para aqueles que interpretaram Heydrich e Eichmann. A Conferência é um filme que descreve com perfeição a tese de Hannah Arendt sobre a banalidade do mal.