Crítica
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Sinopse
Crítica
Cinco jovens. Uma cidade estrangeira. Nenhuma preocupação. Ao menos até... uma invasão alienígena começar!?!? Pois essa é a trama básica de A Hora da Escuridão, longa que pelo título já se pode ter uma boa ideia do que se esperar. Parece um daqueles tantos genéricos que surgiram em meados dos anos 80 principalmente aqui no Brasil, pois o título A Hora de... (qualquer coisa) era um dos preferidos dos tradutores! E sabe que é bem isso mesmo? É um filme que até chega com muita pose, com efeitos elaborados e em visual 3D, mas em resumo não é nada além de um mero passatempo. E como tal até que não compromete muito.
Sean (Emile Hirsch) e Ben (Max Minghella) estão a caminho de Moscou para tentar um acordo comercial para a nova rede social para viajantes que os dois inventaram juntos. Ao chegarem lá, descobrem que foram enrolados por Skyler (Joel Kinnaman), o contato europeu que aplicou um golpe na dupla ingênua. Desiludidos, resolvem aproveitar a noite russa numa boate, e lá se deparam com duas americanas que curtem as dicas deles, Natalie (Olivia Thirlby) e Anne (Rachael Taylor). Tudo ia muito bem até um apagão acabar com a festa, levando toda a população moscovita às ruas para olhar os céus e visualizar uma chuva de espectros luminosos. Tudo parece muito bonito e atraente, até as luzes tocarem o chão e se revelarem extraterrestres vorazes dispostos a transformar em cinzas qualquer um que se meta no caminho deles. E aos humanos só lhes restam a fuga desesperada.
Com direção de Chris Gorak, mais conhecido por seu trabalho como diretor de arte de produções como Clube da Luta (1999) e Minority Report: A Nova Lei (2002), A Hora da Escuridão tem como grande nome dos bastidores o cineasta russo Timur Bekmambetov, que após fazer sucesso no seu país de origem com os thrillers Guardiões da Noite (2004) e Guardiões do Dia (2006), estreou no cinema hollywoodiano com a aventura O Procurado (2008), com Angelina Jolie e Morgan Freeman. Ele agora promove uma volta às origens num filme de ação ininterrupta, em que os únicos objetivos são a sobrevivência mais básica e tentar entender o porquê do ataque alienígena! A premissa até que funciona sem grandes problemas – há alguns problemas de continuidade (como quando permanecem 5 dias trancados sem apresentarem o menor sinal de cansaço ou sujeira) – e de ritmo – e no final tem-se a certeza de termos desfrutado de um entretenimento sem grandes pretensões.
Os dois grandes méritos de A Hora da Escuridão são o cenário escolhido – afinal, o filme foi filmado em locação, em cenários reais da capital russa, e não é toda hora que presenciamos ETs que deixam os Estados Unidos de lado em suas invasões – e os motivos que levaram ao ataque, que realmente possuem uma lógica. Já o elenco é desesperador, e nem o geralmente bom Emile Hirsch se sai convincente. Reflexo que foi sentido também nas bilheterias, que não cobriram os custos da produção no mercado interno e tiveram que se apoiar nos resultados internacionais para justificaram um orçamento de US$ 30 milhões. Para blockbuster ainda faltou muito, mas já serviu como aperitivo.
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Grade crítica
Crítico | Nota |
---|---|
Robledo Milani | 5 |
Chico Fireman | 7 |
MÉDIA | 6 |
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