Crítica
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Sinopse
Uma princesa entediada escapa de seus guardiões em Roma e se apaixona por um jornalista norte-americano.
Curiosidades
- Oscar 1954: premiado como Melhor Atriz (Audrey Hepburn), Roteiro e Figurino. Indicado ainda a Melhor Filme, Ator Coadjuvante (Eddie Albert), Direção, Roteiro Adaptado, Fotografia, Direção de Arte e Montagem;
- Globo de Ouro 1954: premiado como Melhor Atriz em Filme de Drama (Audrey Hepburn);
- BAFTA 1954: premiado como Melhor Atriz (Audrey Hepburn). Indicado ainda a Melhor Filme e Ator Estrangeiro (Eddie Albert e Gregory Peck);
- Directors Guild of America Awards 1954: indicado a Melhor Direção em Cinema;
- National Board of Review 1953: apontado como um dos dez melhores filmes do ano;
- Writers Guild of America Awards 1954: premiado como Melhor Comédia Americana;
- Festival de Veneza 1953: seleção oficial;
- Orçamento: US$ 1,5 milhão;
- Bilheteria mundial: US$ 12 milhões;
- A intenção original dos produtores era fazer o filme em Hollywood, mas o diretor William Wyler se recusou. Para que as filmagens fossem feitas em Roma, em locação, o orçamento precisou ser revisto, para diminuir custos. Por isso que o filme foi feito em preto e branco - e não em cores, como previsto inicialmente - e com uma atriz até então desconhecida como protagonista - este foi o primeiro trabalho de destaque de Audrey Hepburn;
- Audrey Hepburn ganhou esse papel em um teste que se tornou histórico. Após interpretar uma cena do filme, o diretor gritou "corta!", mas a câmera seguiu ligada, sem que a atriz soubesse. O modo que ela se comportou nesses instantes, com imensa delicadeza e educação, é que lhe garantiram o papel;
- O papel que ficou com Gregory Peck foi escrito especialmente para Cary Grant, que recusou;
- No final das filmagens, os Estúdios Paramount presentearam Audrey Hepburn com o guarda-roupa completo por ela usado no filme, inclusive vestidos, sapatos e jóias;
- Primeiro filme norte-americano e ser filmado inteiramente na Itália;
- O autor do roteiro, Dalton Trumbo, estava banido de Hollywood na época, e por isso não foi creditado no filme - apesar de ter ganho o Oscar por este trabalho. Ian McLellan Hunter, um dos seus amigos próximos, que também havia trabalhado na versão final do texto, foi creditado sozinho e foi o único a receber a estatueta da Academia. Hunter, no entanto, se recusou a ficar com o cheque de US$ 50 mil de pagamento, tendo-o entregue integralmente à Trumbo. A esposa de Dalton Trumbo, Cleo, finalmente recebeu o Oscar - em nome do marido, falecido em 1976 - em 1993, em um movimento de reparação histórica da Academia;
- Audrey Hepburn ganhou o Oscar de Melhor Atriz na mesma época em que estava na Broadway com a peça Ondine, que lhe valeu o Tony de Melhor Atriz no mesmo ano. Ela é uma das duas únicas atrizes a conseguir tal feito. A outra foi Ellen Burstyn, que ganhou o Oscar (por Alice Não Mora Mais Aqui, 1974) e o Tony (por Same Time, Next Year) também na mesma temporada;
- Frank Capra foi o primeiro diretor a se interessar por esse projeto. Ele desejava Cary Grant e Elizabeth Taylor como protagonistas;
- Jean Simmons era a escolha original do diretor William Wyler para a protagonista feminina;
- Tanto Audrey Hepburn quanto Gregory Peck conheceram seus futuros companheiros durante as filmagens desse filme, e se casaram com os respectivos logo em seguida;
Por favor, me perdoe pela correção: Ian McLellan Hunter era um roteirista que recebeu de Dalton Trumbo a incumbência de apresentar o roteiro que havia escrito para o estúdio, e não era um pseudônimo inventado na ocasião. Dalton havia inventado uma espécie de frente na qual os roteiros eram escritos com a autoria de nomes inventados, aí sim pseudônimos per se. Hunter entrou também na infame lista negra, e teve que, junto com outros da mesma lista, usar a tal frente para poder trabalhar. Se você me permite, sugiro assistir o filme Trumbo, se ainda não viu, que mostra com detalhes este assunto.
Uma saudade imensa desta época de ouro de Hollywood , um grande filme, charmoso e competente e com a lindíssima Audrey Hepburn, que está encantadora em cena. Audrey até hoje é um ícone do cinema - e ela deixou imensa saudade no coração de todos que foram atrás do seu talento e do seu trabalho. Eu, nascido em 1956, já adolescente vi grande parte dos seus filmes e me apaixonei por ela já naquela idade. O cinema perdeu muito ao longo do tempo - mesmo depois de mais de 20 anos da sua morte, tanto ela, como tantas outras grandes atrizes que preencheram nossos corações nos idos dos anos 60/70 e 80, fazem até hoje uma falta imensa ao cinema e muitas delas absolutamente insubstituíveis - como a própria Audrey. Gregory Peck outro ator muito querido pela galera daquele tempo.