Crítica
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7.8
Sinopse
Depois da morte repentina de seu pai e da perda do emprego como peão de fazenda, Leo decide satisfazer o último desejo paterno e rumar ao Rio de Janeiro para visitar o Palácio do Catete. E ele vai com o seu tio alcoólatra.
Detalhes
Direção
Rogério Rodrigues |
Roteiro
Rogério Rodrigues |
Romir Rodrigues |
Ulisses da Motta |
Elenco
Miguel Coelho |
Thiago Lacerda |
Clemente Viscaíno |
Ida Celina |
Naruna Costa |
Néstor Monasterio |
Ingra Liberato |
Fernanda Carvalho Leite |
Rose Brant |
Bruno Costa |
Marcos Verza |
Duda Meneguetti |
Pitii Sgarbi |
Produção
Rose França |
Rogério Rodrigues |
Ane Siderman |
Realização
Atama Filmes |
Fotografia
Renato Falcão |
Montagem
Vicente Moreno |
Direção de Arte
Rose França |
Figurino
Victória Vargas |
Som
Marcelo Armani |
Duca Duarte |
Bom filme. Senti como uma espécie de epitáfio do gauchismo, narrado de forma leve. Os dois personagens são ligados às práticas tradicionais da Campanha gaúcha, sofrem a sua transformação (indicada pela estância que deixa de ser espaço de criação de gado para ser área de cultivo de eucalipto) e caem na estrada. A princípio eles viajam da Campanha gaúcha até o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, apenas para cumprir o desejo de um morto. Ao longo da viagem, porém, os personagem se modificam e parece que vão reorganizar as suas vidas com outras referências (longe das práticas campeiras, do gauchismo e coisas assim). Um final esperançoso. Um filme pra não deixar o espectador melancólico e achar que as mudanças que ocorrem no campo RS não são o fim do mundo. Considerando a tendência da cultura gaúcha em se manter apegada ao seu universo tradicional, me parece muito bem vinda uma narrativa sobre essa transformação numa toada diferente.