Crítica
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Sinopse
Adèle é uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma, sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto, enquanto trava uma guerra com sua família e com a moral vigente.
Curiosidades
- Adaptado das histórias em quadrinhos Le Bleu est une Couleur Chaude, de Julie Maroh;
- Globo de Ouro 2014: indicado a Melhor Filme Estrangeiro (França);
- BAFTA 2014: indicado a Melhor Filme Estrangeiro (França);
- Festival de Cannes 2013: premiado como Melhor Filme (Palma de Ouro) e Troféu FIPRESCI (Júri da Crítica);
- Independent Spirit Awards 2014: premiado como Melhor Filme Estrangeiro (França);
- César 2014: premiado como Atriz Revelação (Adèle Exarchopoulos). Indicado ainda a Melhor Atriz (Léa Seydoux), Roteiro Adaptado, Som, Fotografia, Montagem, Direção e Filme;
- British Independent Film Awards 2013: premiado como Melhor Filme Independente Internacional (França);
- Critics Choice Awards 2014: premiado como Melhor Filme Estrangeiro (França) e Jovem Intérprete (Adèle Exarchopoulos);
- Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2014: indicado a Melhor Filme Estrangeiro (França);
- European Film Awards 2013: indicado a Melhor Filme Europeu e a Melhor Diretor Europeu;
- Lumber Awards 2014: premiado como Melhor Filme, Direção, Atriz (Léa Seydoux) e Atriz Revelação (Adèle Exarchopoulos);
- National Board of Review 2013: premiado como Atriz Revelação (Adèle Exarchopoulos);
- Sociedade Nacional dos Críticos de Cinema dos EUA 2014: premiado como Melhor Filme Estrangeiro (França). Indicado ainda a Melhor Atriz (Adèle Exarchopoulos) e Atriz Coadjuvante (Léa Seydoux);
- Não havia maquiadora nem cabeleireira no set. Às atrizes não eram permitidas usar maquiagem durante toda a filmagem;
- Uma das cenas de sexo levou 10 dias para ser filmada;
- Primeira vez na história em que a Palma de Ouro no Festival de Cannes é oficialmente oferecida não apenas ao diretor - como geralmente acontece - mas também a dois dos atores do elenco (no caso, Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux);
- Devido ao lançamento tardio nos cinemas franceses, o filme foi considerado inelegível para o Oscar;
- Léa Seydoux impôs quatro condições ao aceitar o convite para o filme: (1) que a personagem não tivesse o mesmo nome que ela; (2) que em cena ela não fumasse cigarros verdadeiros, já que a atriz havia deixado de fumar há dois anos; (3) que ela não fosse obrigada a ter que fazer sexo de verdade durante as filmagens; (4) e que ela não usasse suas próprias roupas em cena; Fora isso, ela se colocou a disposição de qualquer coisa que o diretor a pedisse;
- O presidente do júri oficial do Festival de Cannes que concedeu a Palma de Ouro ao filme era Steven Spielberg. Entre os demais jurados estavam Ang Lee e Nicole Kidman;
- As duas protagonistas usaram vaginas prostéticas na cenas em que fazem sexo oral;
- Com duração de 180 minutos, apenas 15 minutos são cenas de sexo;
- Em nenhum momento durante o filme se explica por quê o "azul é a cor mais quente";
- Orçamento: 4 milhões de euros;
- Bilheteria mundial: US$ 7,3 milhões;
Pornozão legal esse filme aí!
Estou ansioso para assistir o filme com colegas. E o que me chamou atenção inicial ao filme foi o título, que achei bem poético. Brincando com a questão do vermelho ser considerada a cor mais quente, quando para a personagem, Azul, por ser a cor do cabelo da menina é a mais quente.
É uma pena que o título em português deixa muito a desejar, mas o filme é tipo ler um livro pela capa, só que ao contrário.
Gostei do filme e apoio que o sexo deveria ser menos tabu dentro do cinema, trocando lugar então com a violência hoje tão difundida. Porém, acho injusta a comparação com longas que tem "explosões, tiros e corpos mutilados à la Tarantino", uma vez que: este tipo cinema é tão necessário quanto o apresentado aqui, e por simplesmente se tratarem de propostas absurdamente diferentes. Não interfere no cinema gay lésbico francês, um "Django Livre", por exemplo, e nem o oposto, ainda assim, ambos são essenciais para que se exista um rico "ecossistema cinematográfico".