Crítica
9
Leitores
5 votos
9.6
Sinopse
“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela”, afirma o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe resta muito tempo de vida. Ela aceita a missão e realiza o último desejo do companheiro: ser protagonista da própria morte. Nesta imersão na vida do diretor, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre o vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida. Do primeiro câncer, aos 38 anos de idade, até a morte, aos 1970, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo.
Deixe um comentário