Marcelo, um escritor, e Beatriz, uma advogada, se mudam para Lisboa. A moça logo encontra um emprego em uma empresa local, mas seu marido não tem a mesma sorte e encontra dificuldades para começar a escrever seu novo romance. Quando finalmente decide como tema o ciúme, tem como inspiração a própria esposa. Para que o livro seja uma trama de sucesso, Beatriz resolve ajudá-lo: seu objetivo é construir uma personagem que alimente a criatividade dele, só que vai longe demais, vivendo situações intensas e comprometedoras em uma vida dupla sem controle.
Texto pretensioso do crítico, quase tão ruim quanto o argumento do filme. Mais uma filme que não fala de nada, não acrescenta nada à filmografia brasileira, só mostra que o cinema nacional ( mesmo que rodado em Lisboa), não saiu ainda das pornochanchadas. Não assista, nem perca seu tempo lendo esse crítico
Eduardo Prestes Nácul13 de maio de 2022
Não entendi que houve uma submissão da personagem "Beatriz" ao marido, o sentido vai muito além desta rasa e falsa dialética neomarxista homem-opressor x mulher-oprimida. Beatriz faz tudo por vontade própria. Ela aproveita suas experiências, gosta do jogo se sedução, se entrega totalmente aos prazeres com estranhos e ao abandono de si mesma. O marido sofre com isso, as traições da esposa não lhe fazem bem. Há uma evolução natural da sexualidade de Beatriz. Primeiro, faz jogos sexuais com o marido. Depois, estes jogos sexuais passam a ser feitos com estranhos, em encontros casuais. E depois ela se abandona em sua sexualidade e solidão, com práticas mais arriscadas, marginais. Há fetiche na humilhação, no "sujo", no proibido. Uma outra Beatriz emerge ao final desse ciclo, mais dura, independente e pronta para viver sozinha. O filme é.sobre uma dolorosa separação, cujo marco inicial é o exame neonatal colocado na lata de lixo e o aborto. Ali, Beatriz abandona o romantismo e o ideal de um casamento monogâmico apaixonado. Ela está sozinha agora, descobrindo novas possibilidades. Os relatos de Beatriz ajudam o marido com livro, mas também são humilhantes, criando uma relação de "cuckold", ou seja, quando o marido assiste sua esposa mantendo relações com outras pessoas. A sexualidade humana é bastante complexa, e muitos encontram prazer em serem humilhados, usados. O filme tem sua força aí, na personagem Beatriz e na bela atuação da atriz. Há falhas no enredo, mas limitar a análise no raso e artificial tema do "feminismo" é perder o que a obra traz de polêmico e essencial.
Texto pretensioso do crítico, quase tão ruim quanto o argumento do filme. Mais uma filme que não fala de nada, não acrescenta nada à filmografia brasileira, só mostra que o cinema nacional ( mesmo que rodado em Lisboa), não saiu ainda das pornochanchadas. Não assista, nem perca seu tempo lendo esse crítico
Não entendi que houve uma submissão da personagem "Beatriz" ao marido, o sentido vai muito além desta rasa e falsa dialética neomarxista homem-opressor x mulher-oprimida. Beatriz faz tudo por vontade própria. Ela aproveita suas experiências, gosta do jogo se sedução, se entrega totalmente aos prazeres com estranhos e ao abandono de si mesma. O marido sofre com isso, as traições da esposa não lhe fazem bem. Há uma evolução natural da sexualidade de Beatriz. Primeiro, faz jogos sexuais com o marido. Depois, estes jogos sexuais passam a ser feitos com estranhos, em encontros casuais. E depois ela se abandona em sua sexualidade e solidão, com práticas mais arriscadas, marginais. Há fetiche na humilhação, no "sujo", no proibido. Uma outra Beatriz emerge ao final desse ciclo, mais dura, independente e pronta para viver sozinha. O filme é.sobre uma dolorosa separação, cujo marco inicial é o exame neonatal colocado na lata de lixo e o aborto. Ali, Beatriz abandona o romantismo e o ideal de um casamento monogâmico apaixonado. Ela está sozinha agora, descobrindo novas possibilidades. Os relatos de Beatriz ajudam o marido com livro, mas também são humilhantes, criando uma relação de "cuckold", ou seja, quando o marido assiste sua esposa mantendo relações com outras pessoas. A sexualidade humana é bastante complexa, e muitos encontram prazer em serem humilhados, usados. O filme tem sua força aí, na personagem Beatriz e na bela atuação da atriz. Há falhas no enredo, mas limitar a análise no raso e artificial tema do "feminismo" é perder o que a obra traz de polêmico e essencial.