Crítica
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Sinopse
Curiosidades
- César 2022: indicado a Melhor Atriz (Virginie Efira);
- National Board of Review 2021: premiado como um dos cinco melhores filmes estrangeiros do ano;
- Festival de Cannes 2021: seleção oficial (Palma de Ouro e Palma Queer);
- Lumiere Awards 2022 (França): indicado a Melhor Atriz (Virginie Efira) e Revelação Feminina (Daphne Patakia);
- Magritte Awards 2022 (Bélgica): indicado a Revelação Feminina (Daphne Patakia);
- Festival de San Sebastián 2021: seleção oficial;
- Eleito um dos dez melhores filmes do ano (décimo lugar) pela revista Cahiers du Cinema;
- Bilheteria Mundial: US$ 3,7 milhões;
- Baseado no livro Immodest Acts: The Life of a Lesbian Nun in Renaissance Italy, de Judith C. Brown e inspirado em uma história real;
Apesar de bem embasada, sua crítica também faz concessões clichês a um discurso atual, sem ao menos dar chance a uma interpretação da obra no contexto da linguagem de Verhoeven. Um cineasta que sempre foi agressivo em suas posturas e em sua estética. Muitas críticas denunciam sua "falta de sutileza", criticando justamente aquilo que fez de Verhoeven o que ele é. Você critica-o como "macho opressor" também a partir de uma premissa pré concebida, trazendo parâmetros delineados a priori. Triste ver como a interpretação caolha de genuínas lutas atuais está aniquilando a capacidade de abarcar linguagens autorais, padronizando o discurso e procurando atacar obras de qualidade estética e valor transgressor, simplesmente por que não estão de acordo com a "sutileza" evocada ad infinitum.