Crítica
Leitores
Sinopse
Androides construídos pelo homem e à sua perfeita semelhança passam a demonstrar sentimentos. Além de uma certa dose de rebeldia, o que leva um policial a ser destacado para eliminá-los.
Curiosidades
- Oscar 1983: indicado a Melhor Direção de Arte e Efeitos Especiais;
- Globo de Ouro 1983: indicado a Melhor Trilha Sonora;
- BAFTA 1983: premiado como Melhor Fotografia, Figurino e Direção de Arte. Indicado ainda a Melhor Montagem, Maquiagem, Trilha Sonora, Som e Efeitos Visuais;
- Academia de Cinema de Horror, Fantasia e Ficção-Científica 1983: indicado a Melhor Filme de Ficção-Científica, Ator Coadjuvante (Rutger Hauer), Direção e Efeitos Visuais;
- Dustin Hoffman foi a primeira escolha para o papel do protagonista. Outros atores contatados antes de Harrison Ford foram Paul Newman, Tommy Lee Jones, Gene Hackman, Jack Nicholson, Clint Eastwood, Arnold Schwarzenegger, Al Pacino, Robert Duvall e Nick Nolte, entre tantos;
- Existem várias versões desse filme: (1) oficial, lançada nos cinemas dos EUA em 1982, com 116 minutos; (2) internacional, lançada no resto do mundo em 1982, com 117 minutos; (3) versão para a TV, exibida em 1986, com 114 minutos; (4), versão do diretor, feita em 1992, cuja principal mudança em relação às anteriores é a ausência de narração do protagonista, com 116 minutos; (5) corte final, lançada em 2007, com cenas estendidas, com 117 minutos;
- Orçamento: US$ 28 milhões;
- Bilheteria EUA: US$ 32,8 milhões;
- Baseado no livro Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas?, de Philip K. Dick;
- Seguido por Blade Runner 2049 (2017);
Filme visualmente espetacular. A absurda estética do filme ficam guardadas na memória para sempre, a beleza de Daryl Hanna e de Sean Young enriquecem o filme, que com certeza considero entre os dez melhores filmes jamais feitos. Uma espetacular ficção cientifica que levanta questões pertinentes a vida e a humanidade. E uma pequena cena como Deckard - com um copo de uísque na mão e olhando da varanda de seu apto uma noturna e gigantesca Los Angeles futurista, uma cena absolutamente icônica , e que resume por si só uma estética jamais igualada no cinema. A narração em ¨off¨ é um dos grandes charmes do filme e casa perfeitamente com a história, ao contrário, do pensamento de Harrison Ford que nada entende da edição de filmes. O cinema dos anos 80, deixou imensa saudade, grandes filmes foram feitos neste época, onde a arte do cinema e da musica forma incomparáveis.
Filme visualmente extraordinário! Vi este filme no antigo e extinto cine Ryan em Copacabana com a idade de 27 anos em 1983 e muito me impressionou na época a estética do filme. E sem os recursos de hoje o visual do filme é impressionante, mostrando uma cidade colossal imersa na escuridão e na decrepitude de uma cidade suja, cidade tomada por carros voadores e por um show de luzes! A história dos replicantes não me atraiu muito, embora o filme coloque perguntas irrespondíveis até hoje. Sean Young está belíssima no filme e a cena da entrevista onde existe um contraponto visual entre a fumaça do cigarro e o lindo rosto dela, ficou na história do cinema. Para mim - Blade Runner está entre os dez melhores filmes da história do cinema! O que entristece é que o mundo de hoje de 2021, é muito mais terrível e opressivo do que a Los Angeles de 2019, retratada no filme! E a desesperança do mundo de hoje tão terrível quanto a desesperança dos replicantes do filme, condenados a uma ínfima vida de quatro anos.