Brincando nos Campos do Senhor

Comentários antigos

1. 

   Rosângela Nascimento 16 de abril de 2024

   Fiz parte deste filme e sinto saudades ....
2. 

   Felipe Silva Viana Cruz 9 de dezembro de 2023

   O Crítico de Cinema não entendeu nada do filme. No meu ponto de vista um excelente filme, com uma direção coerente com a mensagem que foi passada e uma produção de grande qualidade, pois conheço a selva amazônica e sei as dificuldades que ela oferece a quem não a conhece. Sobre o filme a mensagem principal é passada logo no início, no diálogo dos principais personagens o missionário Martin e Moo, personagem de Tom Berenger, um descendente de nativos norte americanos. No diálogo o missionário deixa transparecer sua dúvidas na missão evangelizadora e Moo é questionado sobre sua descendência e a contradição de aceitar a oferta do chefe de polícia que confiscou sua aeronave, que iria devolvê-la na condição dele bombardiar a tribo indígenas isolada, pois suas terras eram de interesse para garimpo. No mesma cena Moo compra uma garrafa com Aiuasca, mais conecida no Brasil pelo nome da seita Santo Daime, bebida alucinógena de uso espiritual pelos povos tradicionais e religiões que se originaram na Amazônia no ciclo da borracha. Ao consumir a bebida Moo se vê como indígena, sua descendência e decidar não bombardear a tribo, e após isso rouba a aeronave para um aparente voo suicida. Durante esse voo, pelo rádio tentam fazê-lo desistir, ele é questionado o quê ele está fazendo e ele diz "Estou brincando nos Campos do Senhor". O título do filme resumi o quê o autor propôs como reflexão crítica, sobre as justificativas religiosas para a conversão dos povos tradicionais e o fime é todo desenvolvido para faze o público fefletir como a religião foi usada para o homem branco legitimar e justificar o genocídio indígena nas Américas. Por isso achei muito interessante colocar um personagem descente de nativos norte americanos e o missionário americano em dúvidas, pois ali é passada a mensagem da História dos EUA e de como eles trataram os povos tradicionais da América do Norte e ao final a mensagem é que no Brasil ainda há a possibilidade de mudar essa história.