Zain é um menino de 12 anos que se comporta como adulto devido ao sofrimento que passou: fugiu dos pais abusivos, foi morar nas ruas, cuidou da refugiada Rahil e de seu bebê e foi preso por um crime violento. O garoto, então, decide entrar nos tribunais com um processo contra seus pais, acusando-os do “crime” de lhe dar a vida.
Filme atinge no fundo da alma, como um punhal banhado a ácido. Emocionante.
Anne VALLADARES5 de abril de 2022
Filme excelente em tratar de diversos temas caóticos e questões atuais como o viver na rua, falta de perspectiva diante de um estado que não tá nem aí para a miséria humana. Uma fotografia incrível onde a câmera captura retratos no mesmo plano do protagonista e de todos atores conduzindo o expectador a acompanhar do mesmo ângulo as peripécias e desventura do Zain e de sua família desestruturada, pessoas que o mesmo encontra em seu caminho quando foge de casa ao ver sua irmã sendo negociada pelos pais. Trata da questão dolorosa dos refugiados, falta de alternativa dos mesmos, da dificuldade em se manter “escondido“ sendo presa fácil de um sistema paralelo. É verdade que a diretora entra em vários temas que são urgentes e isso pode conduzir o expectador por caminhos diferentes mas contudo o filme consegue passar a grande mensagem do estado não se responsabilizar por nada logo de partida quando o protagonista processa os pais por o ter conduzido a vida que já era insana e sem alternativas. A trilha sonora do filme é ótima e o movimento de câmera, composição de imagens em close-up e tons lindos. Um filme para ser visto e repensar a questão daqueles que vivem diariamente à margem da sociedade .Carfanaun é caos e um alerta, abrir de olhos para essa esfera da miséria mundial.
Fátima Youssef3 de janeiro de 2022
Que crítica vazia.
Desprovida de argumentação básica, de uma análise decente; desinteressada no principal contexto: o flagelo social da maioria das camadas que hoje, chamam o Líbano de lar.
A crítica falou de exagero, ao retratar fidedignamente a vida pelas ruas de um país, que já foi modelo social entre os países do oriente médio...beirou, inclusive, o absurdo ao referenciar o filme a um "melodrama novelesco" francamente.
O filme possui uma profundidade angustiante, revoltante e resignada, com boa fotografia, roteiro e alvo certeiro, nas críticas que a diretora mirou.
Filme atinge no fundo da alma, como um punhal banhado a ácido. Emocionante.
Filme excelente em tratar de diversos temas caóticos e questões atuais como o viver na rua, falta de perspectiva diante de um estado que não tá nem aí para a miséria humana. Uma fotografia incrível onde a câmera captura retratos no mesmo plano do protagonista e de todos atores conduzindo o expectador a acompanhar do mesmo ângulo as peripécias e desventura do Zain e de sua família desestruturada, pessoas que o mesmo encontra em seu caminho quando foge de casa ao ver sua irmã sendo negociada pelos pais. Trata da questão dolorosa dos refugiados, falta de alternativa dos mesmos, da dificuldade em se manter “escondido“ sendo presa fácil de um sistema paralelo. É verdade que a diretora entra em vários temas que são urgentes e isso pode conduzir o expectador por caminhos diferentes mas contudo o filme consegue passar a grande mensagem do estado não se responsabilizar por nada logo de partida quando o protagonista processa os pais por o ter conduzido a vida que já era insana e sem alternativas. A trilha sonora do filme é ótima e o movimento de câmera, composição de imagens em close-up e tons lindos. Um filme para ser visto e repensar a questão daqueles que vivem diariamente à margem da sociedade .Carfanaun é caos e um alerta, abrir de olhos para essa esfera da miséria mundial.
Que crítica vazia. Desprovida de argumentação básica, de uma análise decente; desinteressada no principal contexto: o flagelo social da maioria das camadas que hoje, chamam o Líbano de lar. A crítica falou de exagero, ao retratar fidedignamente a vida pelas ruas de um país, que já foi modelo social entre os países do oriente médio...beirou, inclusive, o absurdo ao referenciar o filme a um "melodrama novelesco" francamente. O filme possui uma profundidade angustiante, revoltante e resignada, com boa fotografia, roteiro e alvo certeiro, nas críticas que a diretora mirou.