Crítica
6
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8
Sinopse
Jeffrey Danfort tenta vender sua nova invenção a fabricantes farmacêuticos e descobre o quanto estes são governados pela corrupção. Ele resolve processar estas companhias contratando o serviço de Weiss & Dazinger.
Curiosidades
- Baseado em uma história real;
- Ficou em cartaz por 35 dias em apenas 5 salas em todos os Estados Unidos, faturando menos de US$ 70 mil;
excelente filme.a velha história de David X Goiás, o dinheiro falando mais slto que a vida humana.excelente interpretação de Chris Evans.nota 100.
Você está um tanto equivocado. Puncture em inglês não significa exatamente incisão, mas sim punção, no sentido de punção venosa. Portanto, como muitas vezes acontece, é inviável deixar a tradução literal como título do filme, pois ficaria bizarro. Se fosse você o diretor, com certeza não daria o título de Punção ao filme, né? Os distribuidores tentam traduzir o significado do título original adaptando o sentido com outras palavras no idioma do país. Acredito que Código de Honra é uma tradução razoável de acordo com a história. E sobre ela, talvez você tenha se deixando manipular pelo roteiro tendencioso. São muitos questionamentos que devem ser feitos. Ou será que você realmente acredita que aqueles advogados são idealistas e a indústria farmacêutica monstros? A seringa ser de vidro ou plástico não altera em nada o resultado do uso irresponsável. Cuidado com esses filmes tendenciosos.
Como você é um excelente crítico , gostarias de saber quais os pontos éticos do filme se é que eles existem . Obrigada aguardo sua respostas.
Mito boa sua resenha. E elucidou o porquê não tive acesso a ele "de pronto". Tema muito delicado e importantíssimo! Quando fazia estágio em fisioterapia em um hospital aqui em BH, MG, quase furei meu dedo. Existem milhões de protocolos, regras para quem se lesiona com agulha. Parabéns pelo texto e por trazer a tona um filme despercebido pelo grande público! Cordialmente, Leonardo Nobre
Robledo, sua crítica é incisiva, com ou sem "seringa segura". A única falha do filme é não explicar como um cara tão viciado como Mike consegue tempo para ficar forte. A todo tempo ele fica sem camisa. Nem a injeção tomada pelo Capitão América explicaria. Mas isso é um detalhe. Fica a mensagem da história que precisava ser contada. Gostei bastante.
Pois então, João Paulo, creio que essa seja uma das grandes dúvidas do filme: o que fez um personagem dono de um ritmo de vida tão autodestrutivo mudar tanto? Acho que pode ser um pouco de cada, autopromoção e também vontade de fazer a coisa certa. Afinal, uma hora temos que colocar a mão na cabeça e parar de fazer tanta burrada, não é mesmo?
Prezado, Tive a sorte de, aleatoriamente numa daquelas buscas por vários canais, ter lido o nome “Código de Honra”(que, como bem dito por você, não condiz em nada como filme) e acabei assistindo ao filme. Gostaria de acrescentar na sua ótima resenha/análise, a cena que mais me chamou a atenção, que foi quando o personagem do Cris Evans, já tendo se encontrado com a senhora que era enfermeira e morreu de AIDS, viu, na TV, aquele advogado famoso que aparece no final e, claramente, tem um lampejo de que aquele caso que ele tinha em mãos poderia, como você bem disse, se transformar em algo grande. Agora, pelo próprio caráter do personagem, você não acha que o que o leva aceitar o caso foi mais uma questão de possibilidade de projeção nacional do que simplesmente a vontade de fazer a coisa certa?