Crítica
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Sinopse
Bella e Edward estão juntos, mas o romance proibido e perigoso entre eles está novamente ameaçado por um vampiro em busca de vingança. Bella, dessa forma, precisa escolher entre a carinhosa e protetora amizade de Jacob Black - ainda que a luta entre lobos e vampiros continue - ou seu amor verdadeiro por Edward, o que quer dizer a imortalidade da jovem.
Crítica
Após um início surpreendente com Crepúsculo (2008), a Saga Crepúsculo se confirmou como uma das mais populares e rentáveis da atualidade com o episódio seguinte, A Saga Crepúsculo: Lua Nova (2009). Pois mais um ano se passou e, com ele, chegou também o terceiro segmento para confirmar o sucesso da história romântica entre uma humana, um vampiro e um lobisomem. A Saga Crepúsculo: Eclipse é a adaptação do livro homônimo escrito por Stephenie Meyer e que chegou aos cinemas com status de blockbuster: em pleno verão norte-americano, logo acumulando milhões nas bilheterias e com filas gigantescas de fãs e curiosos. E tamanho interesse é justificado? Em parte.
Ao contrário de Harry Potter, outra série de muito sucesso, Crepúsculo não soube crescer e amadurecer com o seu público. O espectador ideal, nestes três filmes, continua sendo jovens meninas na puberdade, apaixonadas pelo garotos-galãs e sonhadoras com o romantismo exagerado e meloso da trama. É curioso perceber que nem a dança de cadeiras entre os diretores – todos com currículos respeitáveis – consegue provocar mudanças consideráveis em relação ao que se vê na tela. Eclipse, assim como Crepúsculo e Lua Nova, também deixa de lado o potencial de ação e aventura para se concentrar na lenga-lenga amorosa sobre os dois pretendentes da humana Bella, incapaz de se decidir entre um e outro. E dá-lhe suspiros, enquanto que aos meninos presentes só lhes cabem bocejos.
No final do episódio anterior, Edward (Robert Pattinson) tenta se suicidar na Itália, região dominada pela poderosa família Volturi. Ele muda de ideia ao descobrir que Bella (Kristen Stewart) ainda está viva, mas para sobreviver os dois assumem o compromisso de que ela deverá ser vampirizada no prazo de um ano. Ao mesmo tempo há a vampira Victoria (Bryce Dallas Howard, no lugar que Rachel Lefevre, que interpretou a personagem nos dois primeiros filmes), decidida a matar Bella para vingar a morte do amado James dois anos atrás. Para protegê-la da fúria de tantos, Edward terá que se unir a Jacob (Taylor Lautner), o menino-lobo que também faz o coração da mocinha bater mais rápido. E além de salvar a vida dela, os dois ainda terão que lutar entre si para ver quem consegue de vez conquistar a dedicação definitiva da garota.
A Saga Crepúsculo: Eclipse teve um orçamento um pouco maior do que Lua Nova (US$ 68 milhões contra US$ 50 milhões), mas faturou menos em todo o mundo (US$ 698 milhões contra US$ 710 milhões), apesar de ter se saído ligeiramente melhor no mercado norte-americano (US$ 296 milhões antes, US$ 300 milhões agora). Sinal de que o público tem aprovado o resultado, impressão confirmada pelas vitórias no Teen Choice Awards, People’s Choice Awards e MTV Movie Awards – todas premiações decididas pela audiência. E se David Slade, o novo diretor e responsável pelo muito mais sanguinário e violento 30 Dias de Noite (2007), não conseguiu dar maior personalidade ao projeto, também não destoou do que vinha sendo visto até então. Como quem aposta sempre no mesmo não colhe nada de diferente, foi curioso perceber que nem mesmo o oscarizado Bill Condon, que comandou os dois últimos episódios – Amanhecer – Parte 1 e Amanhecer – Parte 2, lançados em 2011 e 2012, respectivamente – conseguiu ousar um pouco mais.
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Grade crítica
Crítico | Nota |
---|---|
Robledo Milani | 6 |
Thomas Boeira | 5 |
Diego Benevides | 2 |
Roberto Cunha | 6 |
Chico Fireman | 1 |
MÉDIA | 4 |
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