Crítica
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Sinopse
Um dia aparentemente comum na vida de um grupo de adolescentes, todos estudantes de uma escola secundária de Portland, no estado de Oregon, interior dos Estados Unidos. Enquanto a maior parte está engajada em atividades cotidianas, dois alunos esperam, em casa, a chegada de uma metralhadora semi-automática, com altíssima precisão e poder de fogo. Munidos de um arsenal de outras armas que vinham colecionando, os dois partem para a escola, onde serão protagonistas de uma grande tragédia.
Curiosidades
- Festival de Cannes 2003: premiado como Melhor Filme (Palma de Ouro), Direção e com o Troféu French National Education System;
- César 2004: indicado a Melhor Filme Estrangeiro;
- Independent Spirit Awards 2004: indicado a Melhor Direção e Fotografia;
A história possui sim um tom de julgamento. Nos momentos finais o atirador loiro diz ao diretor que a culpa por aquilo estar ocorrendo é dele (diretor, ou da escola, ou a educação como um todo) que não o ajudou e que, assim como ele e o outro amigo atirador, haviam muito mais pessoas como eles ali que precisam de atenção. Sou professor, e sei que mesmo a pior nas escolas, é um dos melhores lugares para crianças e jovens encontrarem apoio dos profissionais que lá atuam. Mas falo isso porque vivo a realidade brasileira, não sei como é fora daqui.
O filme Elephant do Gus Van Sant traz a contemporaneidade das discussões sobre saúde mental e cuidados na relação com adolescência em ambientes facilitadores da violência. O cuidado com as imagens e a câmera dando o sentido da realidade faz deste filme uma experiência quase real do momento e da história retratada.